quarta-feira, 14 de março de 2012

HARMONIA FUNCIONAL (importante para o músico)

Introdução: O que é Harmonia Funcional?


A Harmonia Funcional estuda, como o próprio nome sugere, a função dos acordes dentro de uma determinada situação. Quando uma pessoa resolve estudar algum tipo de instrumento, geralmente acaba optando por cursos de baixo nível que abrangem apenas a parte prática do instrumento, não aprofundando muitos detalhes que a música traz consigo. Ou seja, o aluno aprende a tocar, mas sem obter um entendimento do que realmente ele está tocando. Mas chega um determinado momento em que, os mais curiosos, começam a questionar certas situações de determinadas composições como o por que do surgimento de certos acordes, ou sobre a existência ou não de uma escala, do que vem a ser tonalidade ou até mesmo sobre o surgimento de certos acordes mais complexos (C6, Bb7M, F7(#11), etc.). Na verdade ele sente agora a falta de estudos mais aprofundados na área da Harmonia, que ele antes não teve por diversas razões.

Para Aprender é Preciso Entender. Por melhor que você possa ser no seu instrumento, você certamente tem um pouco de dificuldade em elaborar algum tipo de arranjo, de analisar e entender certos recursos empregados em diversas composições, etc. Isso acontece devido à falta de conhecimento dentro do campo da Harmonia Funcional. Sem conhecimentos aprofundados será mais difícil analisar composições, bem como elaborar as suas próprias rearmonizações. Lembre-se de que para aprender é preciso primeiro entender a situação de cada composição.



HARMONIA

• Harmonia Funcional: Resolução do Trítono de Acordes de Sétima de Dominante

o Acordes Diatônicos:I7M, IIm7, IIIm7, IV7M, V7, VIm7, VIIm7(b5) ou

 Três Funções Básicas:Acordes de Dominante: V7 eVIIm7(b5), Acordes de Subdominante: IIm7 eIV7M, Acordes de Tônica: I7M, IIIm7 eVIm7

TEOLOGOS E PREGADORES QUE INFUENCIOU A IGREJA.

Vamos começar pelos Pregadores:




A historia do Cristianismo mostra que grandes pregadores surgiram em todos os lugares e foram responsáveis por manter a chama do avivamento acesa. Eles pregavam para um número tão grande de pessoas que muitos cultos foram realizados ao ar livre. Os templos não comportavam a multidão. Eles impactaram a vida espiritual de pessoas. Eles influenciaram os fundadores de nossas igrejas de hoje. Vejamos alguns desses nomes e suas abras.





Jonathan Edwards (1703 - 1758):



Edwards entrou para a Universidade de Yale e concluiu sua formação em teologia aos 17 anos (1720). Foi ordenado em Nortampton, no Oeste de Massachussetts. Pastor da Igreja Congregacional, desenvolveu seu ministério como missionário no meio indígena. Foi o primeiro presidente da Princenton University. Como escritor, um de seus sermões mais conhecido foi “Pecadores na mão de um Deus irado”, que foi precedido por três dias de oração e jejum. Seu trabalho de avivamento alcançou as treze colônias norte-americanas e chegou até na Inglaterra.

O hábito de ler seus sermões fazia parte de sua vida, mas o que realmente impactou o seu povo foi sua vida devocional porque se acostumou a passar até 13 horas ao dia entre oração e estudos.



John Wesley (1703-1791):



A Igreja Anglicana ordenou Wesley ao pastorado em 1728. Seu estilo de pastoreio influenciou profundamente o Cristianismo inglês, onde tudo começou, e o norte-americano, no século XVIII. O que mais chamava a atenção era sua vida piedosa e o seu método de estudo bíblico. Gradativamente, as pessoas observavam que ele era muito metódico e não mudava o seu jeito de ser. Por isso, ganhou o apelido de “metodista”. Com o tempo, fundou seu próprio movimento avivalista, que recebeu o nome oficial de Metodista.



Foi missionário nas 13 colônias norte-americanas e, com o tempo, ficou decepcionado com os resultados de seu trabalho. Então, decidiu voltar para a sua terra natal: a Inglaterra. No navio, encontrou dois cristãos pertencentes ao movimento moraviano. Suas experiências tiveram grande influência sobre a vida de Wesley.



Sua vida devocional mudou e, conseqüentemente, os resultados de sua pregação. A ação do Espírito Santo fez com que multidões compostas de cinco e até de dez mil pessoas ouvissem a Palavra de Deus através de sua boca.



Charles G. Finney (1792-1875):



Finney só teve sua experiência de conversão aos 29 anos, mas depois foi uma pessoa profundamente dedicada ao movimento avalista. Ele não deu descanso ao seu corpo e, de 1824 a 1834, trabalhou fortemente para que Deus visitasse a igreja com um grande avivamento. Finney não parou por aí. Em 1835, passou a dar aulas de teologia no Oberlin College. Com o tempo, assumiu a presidência da instituição. O tempo de trabalho prático e teórico lhe deu experiência o suficiente para escrever uma extensa obra sobre Teologia Sistemática.



Charles H. Spurgeon (1834-1892):



Spurgeon é de origem espanhola, mas por causa das perseguições promovidas pelo Rei Filipe II, no final do século XVI, sua família foi obrigada a mudar para a Inglaterra. Em Cambridge, aos 17 anos, aceitou a Jesus como seu salvador e também o chamado para trabalhar na seara do Mestre. Inicialmente, aceitou o ministério da pregação leiga, isto é, sem formação teológica.



A facilidade que tinha para falar sobre a Palavra de Deus na Comunidade Batista em Cambridge fez com que sua fama crescesse e, aos dezessete anos, foi ordenado ao pastorado. Aos vinte, já era conhecido na Inglaterra como “o menino pregador”. Por causa disso, em Londres, tornou-se hábito ler seus sermões, que passaram a ser impressos.



Spurgeon foi considerado o “Príncipe dos Pregadores” e fundou um Colégio de Pastores. Desde o início até a sua morte, treinou cerca de 900 pregadores. Faleceu em 1892. Em seu caixão, foi colocada a Bíblia aberta no texto usado para convertê-lo: “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; pois eu sou Deus, e não há outro”, Is 45: 22.



Dwight Lyman Moody (1837 - 1899):



Moody nasceu a 05 de fevereiro de 1837, o sexto entre nove filhos. Seu pai faleceu quando era ainda pequeno. Em Boston, no fundo da sapataria em que trabalhava, seu professor da EDB o desafiou a aceitar Jesus e ele tomou a decisão salvadora. Em 1871, Deus colocou um forte desejo em seu coração de ganhar almas para Cristo. Por isso, em 1873, ele e Ira D. Sankey iniciaram uma missão evangelística na Inglaterra. Depois, foram para a Escócia e, então, um grande avivamento foi espalhado através deles.



Willian Joseph Seymour (1906):



O avivamento da Rua Azusa (em 1906) afetou profundamente a história do Cristianismo contemporâneo e o personagem principal foi o pastor William Joseph Seymour. Tudo iniciou num pequeno armazém, na cidade de Los Angeles, na Rua Azusa, número 312.



Ele era caolho, analfabeto e negro. Suas mensagens sempre tratavam da regeneração, santificação, cura divina e batismo no Espírito Santo, com a evidência do falar em outras línguas. A unção do Espírito Santo era derramada sobre as pessoas, que manifestavam convicção pelas verdades bíblicas, sincero desejo de ter uma vida santa. Elas eram batizadas com o Espírito Santo, falavam em novas línguas, profetizavam e cantavam hinos espirituais.



Esse evento ganhou espaço nos noticiários da cidade e, com o tempo, espalhou-se pelo mundo. O movimento pentecostal produziu, através de Seymour, uma experiência similar ao livro de Atos capítulo dois. Inicialmente, sua igreja enviou missionários para vinte e cinco países.



O movimento pentecostal de 1906 foi um marco no mundo espiritual das igrejas e continua a avivar o Cristianismo. O cristão não pode se esquecer de que Deus é o mesmo de ontem, hoje e anseia derramar mais do Seu Espírito sobre todos os seus filhos.





Agora vejamos os Teólogos do século vinte:



Os teólogos contemporâneos:



Quem foram esses teólogos que são tão estudados Nas faculdades teológicas?



A teologia contemporânea conta com nomes realmente marcantes para a história da teologia.



Os teólogos contemporâneos são também chamado de “liberais”, “incrédulos”, etc., principalmente no nosso meio fundamentalista (Fundamentalismo Cristão nada tem com Fundamentalismo Islâmico, pois o fundamentalista cristão tem como regra maior, O AMOR AO PRÓXIMO, e a Inspiração Total da Bíblia, não cremos ser ela (bíblia), um livro que contém a Palavra de Deus, Cremos que Ela é A Palavra de Deus no seu todo. não temos problemas com as pessoas, o que não concordamos é com certas “doutrinas”).



Muitos dos livros desses teólogos, são de difícil compreensão, e alguns de seus pensamentos foram de encontro a todos os ramos teológicos e filosóficos da época, qualquer teólogo contemporâneo que você ler, notará ataques à concepção ética da época, ou ataques tanto ao liberalismo como ao fundamentalismo e assim por diante, esses teólogos marcaram suas épocas com novas idéias.



Suas contribuições foram muitas. Viveram numa época de negritude; muitos, como Bonhoeffer deram a vida em prol da humanidade, esse morreu num campo de concentração por protestar contra o grande dominador da época, Hitler, enquanto a grande maioria da Igreja se calou diante do nazismo.



Por que estuda-los?



Mesmo que não concordemos com muitos aspectos teológicos desses pensadores, eles são exemplos de perseverança e de atitude em prol da teologia, e seus ensinos tiveram relevância importante, para nós Cristãos fundamentalistas cuja lei maior é o amor ao próximo, e a Inspiração Plenária da Bíblia, é só usar a formula de Paulo:



“Examinai tudo. Retende o bem.” - 1ª Tessa 5:21



1) Karl Barth:



Nasceu em 1886, em Basel, na Suíça. Era um teólogo reformado, porém também era pastor. Em 1911 pastoreou em Safenwyl. Em 1921 foi professor de teologia reformada em Goettingen, em 1925 foi professor em Muenster-in-Westphalia e em 1930 foi professor em Bonn. Em 1935 os nazistas o exilaram, e então ele foi professor em Basel até 1968, ano de seu falecimento.



Ele foi aluno de Harnack, e foi influenciado pelo neokantianismo e por Kierkegaard e também pelo socialismo de Ragaz e Kutter. Quando a teologia liberal estava no auge, ele se rebelou contra seus professores e em 1919 escreveu seu comentário sobre o livro de Romanos, onde praticamente começou a surgir uma nova ortodoxia. Teve influência do reformador Calvino, principalmente por volta de 1925. Enfatizava a teologia bíblica, porém com conclusões racionais. Era um homem de caráter forte e de propósitos e entrou em conflito contra a igreja do estado nazista. Muitos acham que Karl Barth era liberal, mas na realidade ele não gostava do liberalismo religioso e até se manifestava contra. Ele tinha o desejo de retornar a teologia à bíblia e aos princípios reformados. Enfatizou a transcendência de Deus e a realidade do pecado, como também a soberania de Deus, a graça e a revelação. Reconhecia que as escrituras têm imperfeições, mas que a bíblia é a fonte da revelação de Deus como também veículo. Rejeitava o misticismo cristão, e dizia que os liberais falharam, sendo a solução para o mundo o retorno aos antigos princípios religiosos. Barth foi treinado no liberalismo alemão, talvez isso fez ele desapontar com o nazismo. Ele foi um grande expoente da teologia da crise, pregando que a Palavra de Deus é o registro da revelação do Transcendente.



2) Emil Brunner:



Nasceu em 1899 e morreu em 1966. Foi um teólogo protestante suíço, sendo que sua formação acadêmica foi em Berlim e Zurique. Foi professor também em Zurique. Brunner não se encaixava no liberalismo protestante e também não se encaixava totalmente na neo-ortodoxia e teologia da crise, ficando assim num estágio “transitório” entre as duas correntes. Defendia que o livre arbítrio é uma verdade soteriológica, porém não é o homem que provê a si próprio a salvação, ou seja, a salvação é dada por Deus, mas o homem possui características naturais para corresponder a Deus, isso em nível soteriológico. Ele, assim como Barth, rejeitou o misticismo cristão, porém afirmava que a razão não pode solucionar todos os problemas da vida, idéia que vai(bate) de encontro a muitos filósofos racionalistas. Afirmava também que há no mundo muitos mistérios e que a teologia não têm o poder de resolver todas as questões, por isso ela possui tantas contradições e seria presunção dela querer resolver esses mistérios. Abordou algo importante para a sociologia ao dizer que a política e a tecnologia podem despersonalizar o homem, e é nesse ponto que entra a teologia, pregando que a revelação cristã visa o homem.



3) Rudolf Bultmann:



Nasceu em 1884 em Wiefelsted e faleceu em 1976. Teólogo protestante alemão, estudou em Marburgo, Tubingen e Berlim. Foi professor em Marburgo. Foi influenciado pelo existencialista Heidegger, por isso Butmann tornou-se um teólogo existencialista. Questões como o nascimento virginal de Cristo, os milagres do Novo Testamento, a ressurreição e a ascensão de Cristo, a existência de demônios, anjos, etc... , Butmann eliminava de sua teologia pelo o processo de demitização, pois achava que muitos dos relatos neotestamentários são frutos da imaginação do homem ou de elementos mitológicos presentes na cultura. Ele dizia que a bíblia fora escrito em linguagem mitológica, que é absoleta para os nossos dias. Bultmann usa a teologia no meio existencialista, porém ensinando que o khrugma(proclamação do evangelho) como sendo o meio de levar salvação aos homens, deve ser reinterpretada segundo a ótica existencialista, levando em conta a liberdade do homem e sua angústia. O khrugma seria determinadas idéias fundamentais religiosas e morais, seria uma ética idealista. Em se tratando de ética, ele explicava que o homem pode ser dominado por questões carnais, isso gera uma angústia que oprime o homem e o torna escravo, ou seja, nesse ponto ele é totalmente existencialista. Apesar dessas idéias existencialistas, Bultmann afirmava que Deus falou ao mundo através de Cristo e continua falando até hoje. A fé também em certo sentido foi defendida por esse teólogo ao dizer que a fé liberta os indivíduos do passado, trazendo liberdade para viver um bom futuro. Seus escritos foram: Jesus and the Word; Belief and Understanding; Theology of the New Testament; The Question of Demythologizing; History and Eschatology; Jesus Christ and Mytology.



4) Paul Tillich:



Suas datas foram de 1886-1965. Nasceu na Alemanha, mas viveu boa parte de sua vida nos Estados Unidos, onde foi professor no Seminário Teológico União, em Harvard e na Universidade de Chicago. Foi um teólogo-filófoso e representante do existencialismo religioso. Tillich abordava questões humanas com a teologia e as correlacionava até com a economia, as ciências e outros campos de estudo. Usava também a história para construir teologia. Ensinava que a teologia deve unir-se ao empreendimento humano, pois isso a completa e a livra de erros já cometidos na história. É portanto necessário que a teologia correlacione com a política, a ciência, a sociologia, a ética, a antropologia e etc. . Devido sua visão existencialista, dizia que a teologia sistemática deve ter também caráter apologético, analisando a situação do homem em geral, trazendo uma aplicação do evangelho. Usava muita linguagem simbólica, pois cria que o símbolo pode ter mais resultado que a mensagem direta. Os símbolos apontam para a realidade, mas a realidade não resolve os mistérios da vida. Nossos conhecimentos são sempre fragmentados e nunca trará a nós uma resposta de todos os mistérios da vida. Questões como ”céu e inferno” não podem ser literalmente interpretados, pois essas questões apontam para uma realidade mais concreta.



Para Tillich, fé é a coragem de existir, essa é uma definição bem existencialista, e redenção é o homem ser um novo ser. A explicação tillichiana de Deus está no campo do existencialismo, pois afirma que Deus é o ser em si mesmo, sendo a resposta para o homem e para a história. Deus também, ao ser o ser em si mesmo, ele passa a ser o fundamento infinito e inesgotável da história. O homem vive alienado, sendo o pecado uma alienação, e sendo a resposta ou solução para essa alienação existencial o Novo Ser em Cristo. Esse teólogo não via a filosofia como inimiga da teologia, pelo contrário, Tillich não é somente um teólogo ou filósofo, mas é um teólogo-filósofo, isso é claramente percebido em suas obras; em seu livro intitulado “Perspectivas Da Teologia Protestante Nos Séculos XIX e XX”, o casamento entre o discurso teológico e a visão filosófica faz dessa obra um livro rico em conhecimento e que aguça no leitor um desejo de conhecer mais. Apesar de Tillich falar muito sobre os símbolos e as linguagens antropomórficas, ele também dizia sobre a morte dos símbolos, ou seja, de acordo que nosso conhecimento cresce e amplia, os símbolos vão perdendo força e a realidade se aproxima mais de nossas concepções. Tillich era um pouco cético em relação às definições de Deus, pois cria que o homem nunca terá a definição verdadeira de Deus, o máximo que pode acontecer é termos uma definição expansiva, mas não completa. Suas obras principais foram: The courage to be, The protestant era, Dynamics of faith, A history of Christian thought, Perspectives on 19th and 20th century protestant theology, Systematic theology



5) Dietrich Bonhoeffer:



Nasceu em 1906 e morreu novo, em 1945 num campo de concentração, isso porque se opunha a Hitler ativamente, até o chamou de anticristo. Enquanto vivia era desconhecido, mas após sua morte ficou conhecido por suas idéias sobre discipulado onde escreveu um livro chamado ”O Custo do Discipulado” onde ele mostra princípios morais e espirituais para o cristão; enfatizava também a disciplina dos crentes. Levava uma vida dedicada e piedosa, e claro com disciplina, combatendo a vida vivida sobre o âmbito do sagrado e do profano ao mesmo tempo, ou seja, ele percebia que em nossa vida devemos viver o que é sagrado. Pelo visto, a vida cristã de Bonhoeffer era vivida com piedade e práxis, por isso se opôs a Hitler. Esse teólogo via Deus como uma realidade única e que essa realidade opera em nós.



Bonhoeffer enfatizava o evento histórico da revelação de Jesus Cristo, ou seja, ele via Deus atuando na história, indo contra idéias filosóficas e ateístas da época. Sua idéia sobre a filosofia não era muito concreta, pois por um lado asseverava que a filosofia coopera com o homem ajudando-o a obter a autonomia sobre si mesmo e sobre o mundo, mas por outro lado achava melhor o crente deixar as idéias filosóficas de lado, inclusive o que está inserido na ética e na ontologia. Apesar de ter vivido pouquíssimo tempo, Bonhoeffer escreveu algumas obras, que foram: The Communion of Saints; Act and Being; The Cost of Discipleship; Ethics; Resistance and Submission.



6) Reinhold Niebuhr:



Nasceu em Wright City, no Missouri (USA), 1892. Estudou no Elmhurst College, no Seminário Teológico Éden e na Escola de Divindade de Yale. Foi um destacado pastor e trabalhou na faculdade do Seminário Teológico União. Morreu em 1971. Ficou conhecido por ser envolvente nas questões públicas e por seu pensamento sobre a ética e apologética. Ensinava o pecado original e a posição caída do homem, fazendo parte da escola da neo-ortodoxia. Dizia que apesar do homem estar caído, ele é responsável pelos seus atos, ou seja, o homem é livre. Não era fascinado pela história como Tillich, cria que os conflitos vividos pelo homem vão além do processo histórico, é claro que sua crença na queda do homem e do pecado original, influencia diretamente esse pensamento pendente para a ortodoxia. Gostava dos escritos agostinianos sobre a natureza humana, mas negava a doutrina da total depravação do homem, ou seja, ele rejeitava a concepção calvinista de depravação total, porém não negava a trágica posição do ser humano.



Esse teólogo via a verdade apresentada na bíblia, e não a encarava como elemento metafísico. Certa época de sua vida apoiou o marxismo e o pacifismo, mas depois rejeitou essas idéias justamente devido à visão amartiológica marxista, isto é, falta ao marxismo uma compreensão sobre a pecaminosidade do homem, e automaticamente um importante ponto da questão de como o homem pode ser aprimorado. Na política ele reconhecia as irracionalidades do homem, mas buscava meios de dar racionalidade e direção a ele. As mudanças institucionais eram mais importantes do que as mudanças no coração do homem. Niebuhr achava o capitalismo adequado para o meio político, sendo que este sistema pode trazer boas modificações para sociedade. Seus escritos foram: Moral Man and Immortal Society; An Interpretation of Christian Ethics; Beyond Tragedy; Christianity and Power Politics; The Nature and Destiny of Man; The Children of Light and The Children of Darkness; Christian Realism and Political Problems; Pious and Secular America.

FONTE; AtosDois.

DIAS ATUAIS.

DIAS ATUAIS






A igreja esta passando por momento muito crítico, momento estes que os

motivos e interesses sobre o evangelho, estao sendo substituidos por

outros valores.



No dia dia estamos presenciando, a parte quantitativa de ministerios

aumentando cada dia mais,a maioria, tudo isso por interesses.



Que interesses estes? será o mesmo do Evangelho de Cristo ? ou sera

interesse monetário,politicos,sociais,pessoais,etc?



Conhecimento sobre a salvação e temor a Deus nunca ensinam, o interes

se esta sempre em favorecimento pessoal.



Prometem cargos na igreja enquanto o indivíduo esta atras de sarar a

alma.Tudo isso nos estamos prsenciando....



Dizem serhomens teologos mas não Homens de Deus Altissimo,dentro da igreja mas

fora dos conceitos de Deus.



E eles sabem disso, mas seus olhos estao fechados e ouvidos tapados, e

dizem, sei disso tudo.



Buscam se promover si mesmo e com interesses próprio, ao invés de estar

dentro do proposito de Deus, dentro do motivo do Evangelho e do interes

se do Evangelho.



Mas quem esta na Verdade nao precisa de assustar com nada,apenas orar

para Deus estar guardando e livrando nos da calterização maligna que

quer assolar a igreja, creio que Deus é maior,mas temos que concientizar

a cada irmão.



A igreja atual prescisa reagir a este momento, com muita oração e disernimento.

O disernimento esta em indentificarem estes homens que se elegem como homem de

Deus.



Primeiro; É como o anti-cristo, quer agradar a todos, para conseguir

favorecimento próprio, porque nos utimos tempos, não pode ter exortação na igre

ja, senão os irmaos nao ficam contente, ai vai pr outra igreja.

Ao invés de mostrar o caminho da redenção, oferece é cargo só para aumen

tar a massa quantitativa da igreja , mas a qualitativa nao importa muito,

segundo este falso "homem de Deus".



Segundo;Conta seus prblemas pr todo mundo e se faz de vitima, dizendo pa

ra os membros da igreja que o Pastor nao gosta dela.

È vitima, mas sempre mostrando superior aos outros, nao aceita subordina

ção,porisso se rebela contra a igreja que ela frequentar, até fazer o seu

proprio ministerio, que vai ter o seu perfil que é rebelar.

Já podemos dizer que estamos em uma geração evangelica não convertidas,

sabem porque,homens de Deus que compram e nao pagam, e eles acham normal

nao pagar,homens que adulteram e estao em cima do pulpito dizendo entre

gar a palavra de Deus, mulheres de Deus que vao nas escolas brigar com

professores sem ao menos saber na realidade o que os seus filhos estao

fazendo na escola, homens que pegam emprestado e nao pagam.

Nada tem importacia nos dia atuais, será que vamos chegar em uma epoca

que matar tambem nao é pecado?

Porque dizem que tudo aquilo que nao acusa a consciencia nao é pecado.



Terceiro; Sempre fazendo rebeliao usando outros irmaos,isto chamamos de

articulador, é o que se usa na política, e esta entrando na igreja.



Quarto; Critica tudo e todos, ele acha que so ele sabe, tudo dele é melhor

Ele nao tem noção que todos estão crescendo em conhecimento, mas sabe tambem

que é possivel enganar alguns dos irmaos em Cristo.

Lembra; Ele esta ao deredor tentando nos tragar, mas é isso ai, é um perfil

do maligno mesmo.



Quinto;Ele nunca terá este caráter; 'Testemunha'

Ele nao tem testemunho na sua própria sociedade em que vive,sempre se

defende falando que homem de Deus é persseguido, e ainda tem irmaos que

estao do mesmo jeito, querem defender o coitadinho....



Irmão devemos querer ter carater, e carater de Cristo, nunca se es

queçam.

                                                                                 NATAN
2012 ESTOU MUITO FELIZ


E aí galera , estou muito feliz este ano, depois de três meses, venho com satisfação
começar a postar alguma coisa, ou assunto que pode interessar a outras pessoas, e
que possam acessar e comentar.
Não sou o dono da verdade, mas gosto de ter ideias solidas e analizando cada pes
soa que expoe suas ideias tambem.
Vou tentar estar bem atualizado as ideias comteporaneas, ideias como.; música, re
ligiao , tecnologia e outros assunto que podem estar postado neste blog.

domingo, 4 de dezembro de 2011

A LÍNGUA

O PODER DA MORTE


Um casal muito simpático, com seus três lindos filhos, estudava em um seminário preparando-se para servir a Deus no ministério. Todos que os viam juntos concordavam que formavam um belo casal e, além do mais, eram muito talentosos, com personalidades carismáticas.

A esposa amava tanto o seu marido que repetidas vezes ouviram-na dizer a seguinte frase: "Se for para perder meu marido para outra mulher, prefiro morrer antes".

Os anos passaram, e já estavam exercendo um ministério pastoral, em determinada cidade. Infelizmente o marido começou a perder sua intimidade com Deus e estava se tornando frio espiritualmente. Com esse clima, ele se abriu à tentação e começou um caso com outra mulher.

A sua traição à esposa foi descoberta, mas antes que ele tomasse a decisão se terminaria o casamento ou não, foi diagnosticado nela um tumor no cérebro, e a previsão dos médicos foi que teria pouco tempo de vida. Dito e feito! As palavras que tinha pronunciado tantas vezes tornaram-se realidade na sua vida.

Literalmente ela não perdeu o marido para a outra mulher, pois morreu antes disso acontecer, exatamente do jeito que sempre tinha falado que desejaria que acontecesse. Ela descobriu, da forma errada, o tremendo poder que nossas palavras contêm. E o triste fato é que, quando pronunciava tais palavras de morte sobre si mesma, pensava que estava fazendo uma mera exclamação de apego ou afeto, sem efeitos reais.

Milhões de pessoas ao redor do mundo cometem o mesmo erro todos os dias. Algumas vezes, a ponto de trazer a sua própria morte, como nessa história, enquanto em outras, trazem calamidade e desgraça, porém em um grau menor. Elas desconhecem o extraordinário poder que está nas suas próprias línguas e a força sobrenatural que liberamos pelas nossas palavras!

Eu passei grande parte da minha vida sem descobrir essa verdade. Recém-ingressado no ministério, e ainda bastante jovem, comecei a fazer muitas viagens para lugares perigosos. Um dia, após o retorno da minha última viagem, encontrei meu pai, pastor desde antes do meu nascimento, e lhe disse: "Acho que vou morrer numa rajada de balas de metralhadora, em uma das minhas viagens". Eu já tinha feito essa mesma declaração a outras pessoas, pois angariava uma reação emocional que fazia com que eu me sentisse mais valorizado.

Na minha inocência e ignorância desse princípio bíblico, estava abrindo a porta no mundo sobrenatural para que o inimigo me matasse exatamente assim. Tenho certeza absoluta que minha vida foi salva pela reação do meu pai. Ele me disse: "Filho, Deus lhe revelou isso ou você está falando da boca para fora? Se forem palavras meramente displicentes, então precisa quebrá-las, antes que abra uma porta para que se tornem realidade".

Ainda não entendia bem esse princípio, mas aceitei a sua advertência, e logo quebrei o poder das minhas palavras - graças a Deus a tempo - antes que viessem a se cumprir. Eu disse: "Quebro o poder das minhas palavras sobre minha morte por uma rajada de balas de metralhadora. Vou viver até Jesus voltar, ou até a velhice, cumprindo o ministério que Deus me chamou a fazer, em nome de Jesus".

Tenho certeza que estou vivo hoje e produzindo fruto no Reino de Deus por ter quebrado o poder das minhas palavras de morte sobre mim mesmo. Já estive diversas vezes, nas minhas viagens, na frente da mira de metralhadoras, e tive livramentos sobrenaturais nessas horas, pois fechei a brecha que um dia tinha aberto contra mim mesmo com aquelas palavras mortíferas.

FONTE;Gary Haynes
 
EU  natan acredito.

CULTURA CRISTÃ

2. O CRISTIANISMO EM ROMA




Os termos em que Paulo se dirige aos cristãos de Roma esclarecem que a igreja daquela cidade não era de organização tão recente. Mas quando tentamos determinar alguma coisa sobre a origem e a história dos primeiros períodos do cristianismo romano, encontramos bem poucos dados evidentes em que apoiar-nos. Temos de reconstruir a situação na medida do possível, baseados em várias referências literárias e ar¬queológicas.

Conforme Atos 2:10, a multidão de peregrinos presentes em Jeru¬salém para a festa de Pentecoste do ano 30 A. D., e que ouviu Pedro pregar o Evangelho, incluía "visitantes procedentes de Roma, tanto judeus como prosélitos" (RSV). Não temos informação sobre se alguns deles estavam entre os três mil que creram na mensagem de Pedro e foram batizados. Talvez seja significativo que aqueles visitantes romanos são o único grupo europeu a receber menção expressa entre os pere¬grinos.

Em todo caso, todos os caminhos levavam a Roma e, uma vez que o cristianismo estava firmemente estabelecido na Palestina e nos territórios circunvizinhos, era inevitável que fosse levado para Roma. Dentro de um ano ou dois, se não — como pensa Foakes-Jackson — "no outono seguin¬te à crucifixão, é bem possível que Jesus já recebesse honra na comu¬nidade judaica de Roma como Aquele que esteve em Damasco".1 O "pai" da igreja latina, do século quarto, a quem chamamos Ambrosias-tro, diz, no prefácio do seu comentário desta epístola, que os romanos "tinham abraçado a fé em Cristo, embora de acordo com o rito judaico, sem ver nenhum sinal de obras poderosas e nenhum dos apóstolos". Evidentemente foram cristãos simples e comuns os primeiros a levar o Evangelho a Roma e a implantá-lo ali — provavelmente no seio da co¬munidade judaica da capital.

Já no segundo século a.C. existia uma comunidade judaica em Roma. Seu número cresceu consideravelmente em conseqüência da con¬quista da Judéia por Pompeu em 63 a.C, e seu "triunfo" em Roma dois anos mais tarde, quando muitos prisioneiros de guerra judeus coope¬raram com a sua marcha, e depois receberam a liberdade. Em 59 a.C, Cícero faz alusão ao tamanho e à influência da colônia judaica de Ro¬ma.2 No ano 19 A. D., os judeus de Roma foram expulsos da cidade por um decreto do imperador Tibério (ver p. 76), mas em poucos anos es¬tavam de volta em número maior do que nunca. Não muito depois disto, registra-se outra expulsão em massa dos judeus de Roma, essa vez pelo imperador Cláudio (41-54 A. D.). Essa expulsão é mencionada ligei¬ramente em Atos 18:2, onde se diz que Paulo, ao chegar a Corinto (provavelmente no fim do verão do ano 50 A. D.), "encontrou certo judeu chamado Áquila (...) recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retiras¬sem de Roma". A data do édito de expulsão é incerta, embora Orósio possa estar certo colocando-a no ano 49 A. D.3 Outras referências aparecem na literatura antiga, sendo a mais interessante uma nota que há na obra "Vida de Cláudio", XXV.2, informando que o imperador "ex¬pulsou de Roma os judeus porque estavam constantemente em rebelião, à instigação de Cresto (impulsore Chresto)". Dá para pensar que este Cresto era um agitador judeu em Roma naquele tempo. Entretanto, o modo como Suetônio introduz seu nome torna muito mais provável que a rebelião tenha sido uma seqüência da introdução do cristianismo na comunidade judaica da capital. Escrevendo cerca de setenta anos mais tarde, Suetônio pode ter conhecido algum registro contemporâneo da ordem de expulsão, registro que mencionava Cresto como o líder de uma das partes envolvidas, e inferiu que ele estava realmente em Roma naquela ocasião. Decerto sabia que Chrestus (uma variante da ortografia gentílica de Christus) era o iniciador dos cristãos, aos quais descreve em outras partes como "per¬niciosa e funesta classe de gente". Bem podia parecer-lhe uma inferência muito razoável que Cresto tivesse tomado parte ativa no incentivo àquelas rebeliões.

Parece que Áquila e Priscila já eram cristãos antes de encontrarem Paulo. Provavelmente eram membros do grupo original de crentes em Jesus residentes em Roma. Não sabemos onde ou quando eles ouviram o Evangelho pela primeira vez. Paulo jamais dá a idéia de que eram seus filhos na fé. Mas podemos estar certos de que o grupo original de crentes da cidade de Roma consistia inteiramente de judeus cristãos, e que a or¬dem de expulsão emitida por Cláudio acarretou a saída e a dispersão deles.

Contudo, os efeitos da ordem de expulsão duraram pouco. Não muito tempo depois, a comunidade judaica florescia uma vez mais em Roma, e o mesmo acontecia com a comunidade cristã. Menos de três anos depois da morte de Cláudio, Paulo pôde escrever aos cristãos de Roma e falar da fé que eles tinham como assunto que era do conhecimen¬to universal. Bem pode ser que o édito de expulsão tenha caducado com a morte de Cláudio (54 A. D.), se não antes. Mas em 57 A, D., os cristãos de Roma incluíam gentios bem como judeus, conquanto Paulo faça lem-brar aos cristãos gentílicos que a base da comunidade é judaica, e que não a devem desprezar ainda que venham a superá-la em número (11:18).

Na verdade, o lastro judaico do cristianismo romano não foi es¬quecido logo. Ainda no tempo de Hipólito (falecido em 235 A. D.), al¬guns traços das práticas religiosas cristãs em Roma proclamavam sua origem judaica — origem que deve ser procurada no judaísmo sectário ou dissidente, e não em suas correntes principais. ‘6’

Se as saudações que se acham em 16:3-16 se destinavam a Roma e não a Éfeso (ver pp. 215-224), então podemos achar nelas alguma in¬formação muito interessante a respeito dos membros da igreja romana em 57 A. D. Estes eram presumivelmente cristãos que Paulo tinha encon¬trado em outros lugares durante sua carreira apostólica e que nesse tem¬po residiam em Roma. Estavam incluídos entre eles alguns que eram dos primeiros cristãos da igreja primitiva, tais como Andrônico e Júnia (ou Júnias) que, como diz Paulo, "estavam em Cristo antes" dele próprio, e eram bem conhecidos nos círculos apostólicos, se é que não eram de fato reconhecidos como "apóstolos" (16:7). É razoável identificar o Rufo mencionado no versículo 13 com o filho de Simão Cireneu mencionado em Marcos 15:21. Paulo pode tê-lo conhecido, e à sua mãe, em Antioquia. Áquila e Priscila, que tinham sido compelidos a deixar Roma uns oito ou mais anos antes, estavam agora de novo na capital, e sua casa era um dos locais de reunião dos membros da igreja de lá (O fato de que a basílica — o estilo típico dos edifícios eclesiásticos primitivos — preserva o contorno de uma casa particular romana, lembra-nos que a casa-igreja era geralmente o lugar de reunião dos cristãos nos tempos primitivos.)

Com efeito, talvez o cristianismo já tivesse começado a exercer al¬gum impacto nas altas camadas da sociedade romana. Em 57 A. D., ano em que Paulo escreveu sua Epístola aos Romanos, Pompônia Graecina, mulher de Aulo Pláutio (que acrescentou a província da Bretanha ao Im¬pério Romano em 43 A. D.), foi julgada e absolvida por um tribunal doméstico, da acusação de haver abraçado uma "superstição estran¬geira", que podia ter sido o cristianismo. Mas aos olhos da maioria dos romanos que pouco sabiam do cristianismo, este era simplesmente outra enfadonha superstição oriental, a espécie de coisa que o satírico Juvenal tinha em mente sessenta anos mais tarde, quando se queixou do modo como os esgotos do Orontes se descarregavam no Tibre. (Visto que Antioquia, à margem do Orontes, era o lar do cristianismo gentílico, é provável que Juvenal considerasse o cristianismo gentílico como um dos elementos presentes naqueles esgotos.)

Sete anos depois da produção desta epístola, quando Roma foi devastada por enorme incêndio, e o imperador Nero procurou à sua volta bodes expiatórios para os quais pudesse desviar a suspeita popular (talvez injustamente) dirigida contra ele, encontrou-os perto e prontos. Os cris¬tãos de Roma eram impopulares. Eram vistos como "inimigos da raça humana" e acusados de práticas criminosas como o incesto e o canibalis¬mo. Por isso, fizeram-se em grande número vítimas do ódio imperial. E é essa perseguição movida por Nero que tradicionalmente compõe o ce¬nário para o martírio de Paulo e de Pedro.

Três anos após escrever esta carta, Paulo afinal concretizou sua es¬perança de visitar Roma. E o fez de um modo que não esperava ao es¬crevê-la. O receio quanto à acolhida que lhe dariam em Jerusalém receio que expressara em 15:31 — provou-se bem fundado. Poucos dias depois de sua chegada ali, foi acusado perante as autoridades romanas da Judéia de ter feito grave ofensa à santidade do templo. O processo arrastou-se inconclusivamente, até que, por fim, Paulo se valeu dos seus direitos de cidadão romano e apelou para que sua causa fosse transferida para Roma, para a jurisdição direta do imperador. Foi, então, enviado para Roma. Depois de um naufrágio, e após invernar em Malta, chegou a Roma no princípio do ano 60 A. D. Quando estava sendo conduzido para o norte, pela Via Ápia, por um corpo militar de mensageiros sob cuja custódia estava, os cristãos de Roma, ouvindo falar de sua chegada, foram encontrá-lo em pontos situados a 50 ou 60 quilômetros do sul da cidade e lhe deram algo assim como uma escolta triunfal para o resto da viagem. Ver estes amigos foi uma fonte de grande estímulo para ele. Nos dois anos seguintes, Paulo ficou em Roma, mantido sob guarda em seus alojamentos particulares, com permissão para receber visitas e propagar o Evangelho no centro vital do império.

O que sucedeu no fim desses dois anos é objeto de conjetura. Não há plena certeza de que ele tenha chegado a cumprir o seu plano de visitar a Espanha e de pregar o Evangelho ali. O que é mais provável é que, não muitos anos mais tarde, tendo sido sentenciado à morte em Roma, como líder dos cristãos, foi levado para fora da cidade, pela estrada que vai ao porto marítimo de Ostia, e ali decapitado, no local até hoje assinalado pela Igreja de San Paolo Fuori le Mura ("São Paulo Fora dos Muros").

Todavia, nas palavras de Tertuliano, ficou provado que o sangue dos cristãos é semente.6 A perseguição e o martírio não extinguiram o cris¬tianismo em Roma. A igreja ali continuou a florescer com crescente vigor e a contar com a estima dos cristãos do mundo inteiro como uma igreja "digna de Deus, digna de honra, digna de congratulações, digna de louvor, digna de sucesso, digna em pureza, preeminente em amor, an¬dando segundo a lei de Cristo e levando o nome do Pai".7



Notas

Ver notas sobre 15:25ss., pp. 208-214s

2 At 22:28.

3 F. J. Foakes-Jackson, Peter, Prince of Apostles (1927, p. 195)

4. ProFlacco 66.

5. De acordo com Dio Cássio (History lx. 6), Cláudio impusera restrições aos judeus romanos no início do seu reinado: "Como tinha voltado a aumentar o número dos judeus, mas dificilmente poderiam ser expulsos da cidade porque eram muitos, ele não os fez sair propriamente, mas os proibiu de reunir-se de acordo com os costumes herdados dos seus ancestrais." Ver F. F. Bruce, "Christianity under Claudius", BJRL, XLIV, 1961-62, p.309ss.

6. VerT. W. Manson, Studies in the Guspels and Epistles(1962), p. 37ss.

7. Ver M. Black", The Scrolls and Christian Origins (1961), p. 114s. Sobre a origem judaica da igreja de Roma, ver também E. Meyer, Ursprung und Anfange des Christentums, III (Stuttgart e Berlim, 1923), p. 465ss.; W. Manson, The Epistle to the Hebrews (1951), p. 172ss., "Notes on the Argument of Romans (Capítulos 1-8)", New Testament Essaysin Memory of T. W. Manson (1959), p. 150ss.

8. Apology 50. Esta descrição consta do prefácio da obra Epistle to lhe Romans, de Inácio, c. 115 A. D. Dei um relato do progresso do cristianismo em Roma após 64 A. D. em The Spreading Flame (1958), p. 162ss.

Brilho da igreja primitiva




Se confrontarmos os fatores que ilumi¬navam e davam projeção à igreja primitiva com a mesma classificação de fatores de nossos dias, descobriremos a causa predo-minante do brilho inconfundível da igreja dos primeiros dias do cristianismo.

Na igreja primitiva, os cristãos eram cuidadosamente instruídos acerca do ca-minho, em contraste com o abandono em que vivem os neo-convertidos nas igrejas de nosso tempo.

Naqueles dias, os neófitos aprendiam como dar razão de sua fé; um príncipe ou um nobre não conhecia melhor a doutrina cristã do que o homem do povo ou o maríti¬mo que se convertera numa de suas viagens em um porto qualquer. O conheci¬mento de uns era o conhecimento de todos.

Na igreja primitiva, a admissão como membro era mais difícil do que hoje: o can-didato devia ser realmente convertido e ti¬nha de demonstrar seu desejo de pertencer à igreja, através de uma série de fatos que faziam recuar os medrosos e todos os inca¬pazes de fazerem brilhar a luz de Cristo. A admissão era precedida de exames que exi¬giam renúncia à vida passada: requeriam provas de que a nova vida era vivida no Espírito de Cristo. Enquanto o pretenden¬te não estivesse desligado dos laços que o prendiam ao mundo e seus aliados, quer dizer, ao Diabo e à carne, não estava apto para o Reino: sua luz não honraria a igreja, não podia ser membro do corpo de Cristo.

Na igreja primitiva o batismo nas águas só era concedido àqueles que o mundo considerava "mortos" para si, por terem sido achados por Cristo, e iluminados pela graça; enquanto o candidato ao batismo estivesse "vivo" para os homens, não con¬seguiria descer às águas. O batismo era o testemunho público de renúncia e morte ao pecado e significava o desejo de viver em novidade de vida.

Qualquer que fosse batizado, conhecia o significado desse ato, pois antes de o rea-lizar, passara pela experiência do novo nascimento; estava pronto a abdicar todas as vantagens, por amor a Cristo; estava disposto a brilhar por amor ao Evangelho.

Na igreja primitiva a admissão de obreiros não era obra de homens nem da vontade humana. O escolhido era aponta¬do por Deus. Se alguém se apresentasse à igreja, a fim de ser eleito para algum cargo, certamente seria reprovado, senão houves¬se provas de ter sido chamado pelo Espíri¬to Santo (At 13.1).

Quando olhamos para o passado e de¬paramos com esse clarão inextinguível que foi o testemunho da Igreja de Cristo, senti¬mos desejo de clamar, clamar, clamar até conseguir despertar as igrejas de nossos dias e dizer-lhes que voltem a viver nos passos de Jesus, que voltem a buscar o bri¬lho e o testemunho inconfundível de povo adquirido.

Entre outros motivos que congregavam os cristãos da igreja primitiva, um havia que exercia grande influência na vida da comunidade: eles reuniam-se com o fim de partirem o pão, na celebração da Ceia do Senhor. Era esse um ato de alta reverência e um motivo de amor fraternal que envol¬via a esperança da volta de Cristo. Na ce¬lebração da Ceia, não faltava a exortação mútua, em que era mencionada a vinda de Jesus. A promessa dos anjos, quando Jesus subiu ao Céu, de que Ele voltaria para os seus, era tato recente: era um elo de espe¬rança que unia todos os corações.

Uma igreja cujo alvo tenha uma defini¬ção e um motivo tão elevado como é o pro-pósito de honrar a Deus, é uma igreja cujo brilho os inimigos não conseguem apagar, porque o testemunho da fé não se extingue com calúnias ou perseguições.

A igreja existiu e viveu nos dias distan¬tes do primeiro século, porque a vida social de então reclamava esse organismo vivo, para manifestar sua gratidão a Deus e ao mesmo tempo receber o Pão do Céu; seus membros, como elementos vivos, reque¬riam ambiente fraterno no qual pudessem cultivar a comunhão uns com os outros e participar da mesma revelação divina.

A igreja era o lugar desejado pela alma sequiosa; ali podiam sentir com toda a in-tensidade a proclamação da revelação di¬vina, e dos assuntos concernentes à salva¬ção; ali a alma recebia o conforto e a inspi¬ração das verdades eternas reveladas na Palavra de Deus.

Quem dava relevo e brilho à igreja não era a inteligência ou a cultura dos homens que Deus usava para anunciarem suas ver¬dades; a capacidade intelectual desses ho¬mens era quase nula; suas palavras não ti¬nham o verbo fascinante dos oradores gre¬gos. O fulgor da igreja brotava das verda¬des recebidas de Deus e fielmente anunciadas aos homens, como sendo obra do Céu, e não trabalho humano. A única luz que brilhava na igreja era a luz do Espírito Santo, porque o combustível que ardia era tão-somente a revelação da graça a orien¬tar todas as vontades.

Em nossos dias há maior número de igrejas do que nos dias dos apóstolos; há igrejas maiores, templos mais vistosos e mais amplos. Entretanto, a grande ques¬tão é saber se há, hoje, igrejas com o mes¬mo reflexo da verdade e da revelação de Deus, como havia então.

Já demonstramos qual era o brilho da igreja primitiva; a luz que lhe deu tanto fulgor é a mesma luz prometida à Igreja e aos cristãos de todas as idades. Se as igre¬jas e as comunidades cristãs de nossos dias vibrarem dos mesmos desejos e sentimen¬tos que operavam na igreja e nos corações dos santos de então, é lógico que o mesmo clarão de fé despertará os homens do sécu¬lo vinte a aceitarem a salvação.

Se as igrejas, hoje, orarem com o mes¬mo fervor do Pentecoste, a mesma revela¬ção que atraiu as multidões a ouvirem a mensagem do Evangelho, atrairá também os famintos espirituais que vagueiam sem rumo. .

Se a igreja e os cristãos do tempo pre¬sente aceitam o mesmo nome que distin¬guiu a igreja e os cristãos primitivos, é claro que estão na obrigação de crer nas mes¬mas verdades, observar os mesmos princí¬pios e deixar que a mesma luz as ilumine e lhes dê vida.

O brilho da igreja primitiva pode e deve ser a luz das igrejas atuais.



fonte; Emílio Conde

domingo, 20 de novembro de 2011

O marxismo cultural




Quanto os protestantes brasileiros resolvem viver intelectualmente, logo abraçam o “marxismo cultural”. Aliás, é o Brasil, pois aqui fazer parte da elite acadêmica é ser obrigatoriamente antiamericano, multiculturalista, nietzscheziano, foucaultiano, desconstrutivista, frankfurtiano, antiocidental e linguisticamente sob a vigilância constante do politicamente correto.



Passam a julgar o mundo não por uma cosmovisão cristã, mas sim pelos olhos do filósofo alemão Karl Marx. Certa feita um proeminente professor evangélico, que estudou em uma importante universidade protestante de São Paulo, disse para mim: “Olha, eu nunca vi tantos ataques ao cristianismo como naquela universidade. Lá, tudo no mundo é culpa do cristianismo- opressão às mulheres, aos negros, o aquecimento global, o maldito capitalismo”. Logo se vê uma universidade com o nome de cristã que está coabitada pela ideologia do "politicamente correto".



Diante do marxismo cultural, até a teologia sofre de insignificância. Como o filósofo judeu Luiz Felipe Pondé escreveu: “a teologia, a louca da casa, abandonada pelos próprios teólogos que a traem, transformando-a em mera antropologia moral inconsistente” [1] Hoje em dia, você lê alguns teólogos que mais parecem àqueles sociólogos que seguem a cartilha gramsciniana.



Exemplo disso é que não raro lemos teólogos brasileiros falando em sua “alma feminina”, embainhados pelo feminismo bocó. Ainda há aqueles que querem expressar uma espiritualidade mais humana, humanizando Deus, e arrancando os Seus atributos. Logo porque, como eles aprenderam com Michel Foucault, toda autoridade é opressiva. Então, eles tentam livrar Deus de sua deidade. Humanista que é humanista, humaniza o seu cachorro e o seu deus.



Pondé, em outro texto afirmou:



Infelizmente, há muita teologia que ajuda a matar Deus. Deus me livre da teologia de vanguarda. Se, na arte, a "vanguarda" serviu pra justificar quem não sabia pintar, escrever ou fazer filmes, na teologia, serviu para fazer de Jesus um personagem de novela das oito. Nada contra a teologia, ao contrário, julgo-a uma disciplina essencial para nos ensinar a ver o invisível. Mas, como disse Heine em relação aos teólogos de sua época, "só se é traído pelos seus"... A teologia feminista diz que "a Deusa" existe para punir o patriarcalismo. A teologia bicha (Queer Theology) se pergunta: por que Jesus viveu entre rapazes, hein? Alguns latino-americanos vêem Nele um primeiro Che, hippies viam um primeiro Lennon, outros, um consultor de sucesso financeiro. Ufólogos espíritas dizem ser Ele um extraterrestre carinhoso. Prefiro o cristianismo antigo (prefiro sempre as religiões velhas). Um Deus que sente dor e morre por amor a quem não merece é um maravilhoso escândalo ético. O Cristo antigo é um clássico. [2]



Mesmo não sendo um teólogo cristão, mas um filósofo judeu, é impressionante o discernimento de Pondé diante dessas “teologias de minorias”, que nada mais são do que “ateologias humanistas”, como ele mesmo define nos seus ensaios. Apresenta mais discernimento do que essa nova classe de teólogos mergulhados no relativismo suicida. Na verdade, eles querem ser uma versão gospel do Frei Betto. Em breve rezarão com ditadores, expressando o belo humanismo.





Pois bem, faltam intelectuais de verdade, que sejam sal e luz de Cristo, e não vozes prontas para destruir o cristianismo pela suas ideias suicidas. Que sejam como C. S. Lewis, que foi filósofo, ficcionista, crítico literário e teólogo apologista. Um intelectual de peso que usou toda a sua inteligência no fortalecimento de sua fé. Lewis via o cristianismo para enxergar o resto: "Eu acredito no cristianismo como acredito que o sol nasce todo dia. Não apenas porque o vejo, mas porque através dele eu vejo tudo ao meu redor."





Referências Bibliográficas:



[1] MCGRATH, Alister. Paixão pela Verdade. 1 ed. São Paulo: Shedd Publicações, 2007. p 10-11.



[2] PONDÉ, Luiz Felipe. Do Pensamento no Deserto. 1 ed. São Paulo: Edusp, 2009. p 15-16.



[3] _______________. Deus. Folha de S. Paulo. São Paulo, 29 dez. 2008. Caderno Ilustrada. p E 8.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

FRANCIS SCHAEFFER (Co-beligerância & Aliança)

Homenagem a um Louco por Deus


(Um exemplo que está sendo esquecido)



Eu duvido que você saiba quem é Francis Schaeffer. Noventa e nove por cento dos americanos não sabem e até a semana passada eu estava dentro desta estatística. Aprendi com o livro Crazy for God (Louco por Deus).

Francis Schaeffer (foto acima) veio da classe média baixa na Pensilvânia. A mulher Edith, filha de missionários na China, veio de família bem-educada, mas foi ele quem se tornou, de 1960 a 1980, o mais influente líder religioso americano.



Na década de 50, interessados em religião, filosofia e arte, Francis e Edith criaram uma missão evangélica na Suíça, uma espécie de comuna religiosa chamada L'Abri.

Deus, Satã, Darwin, Heidegger, o existencialismo de Sartre estavam nos sermões e nos debates.

Americanos e europeus se reuniam em torno da família Schaeffer - agora com um filho e três filhas.

A mesa era fina, com toalhas brancas e talheres de prata. Comia-se bem, mas os prazeres telúricos terminavam ali. Música, só clássica e aos domingos. Dança, jogos de cartas e álcool, jamais.

A educação era feita em casa e o comportamento rígido vinha de Calvino.

Na decada de 70, quando a direita cristã ainda não existia, o filho Frank convenceu o pai a fazer uma série de filmes e um livro. O titulo de ambos era How Should We Then Live? (Como nós devemos então viver? )



Líderes evangélicos se entusiasmaram com as idéias de Francis Schaeffer, e em poucos anos ele era a principal fonte de idéias dos evangélicos. Bily Graham e outros faziam romarias ao L'Abri para ouvir o mestre que conseguia atrair até jovens.

Pai e filho Schaffer fizeram um outro filme Whatever Happened to the Human Race (O que aconteceu com a raça humana), e Francis publicou o A Christian Manifesto (Um manifesto cristão). Em pouco tempo, se tornaram o cavalo de batalha contra o aborto.

Na década de 80, a direita evangélica já estava a todo vapor liderada por Pat Robertson, James Dobson, Jerry Falwell, Tim LaHaye.

A convite deles, o velho Schaeffer veio fazer sermões no circuito evangélico. Ficou abismado com a ganância, a hipocrisia, a vaidade, a corrupção e a sede de poder dos lideres que suas idéias tinham gerado.



Shaeffer era um homem tolerante em questões sociais e sexuais e nunca condenou a homossexualidade. Gays, mães solteiras e muitos hippies encontravam abrigo seguro no L'Abri.

Viveu grande parte da vida na Suíça e tirava férias na Italia, mas era um otimista com relação aos Estados Unidos.

O maior choque dele foi com a distorção das suas idéias para efeito político e enriquecimento dos evangélicos. Eles fabricaram um cenário americano apocalíptico envenenado pelos gays, feministas, mães solteiras e liberais.

Quanto mais decadente a sociedade, quanto maior o demônio, melhor para os evangélicos. Eles eram o caminho da salvação, mas precisavam de dólares para seus jatos particulares e para eleger seus políticos.

Schaeffer comentou sua grande decepção com os amigos, mas morreu de câncer antes de torná-las publicas.

Quem devassa essa direita cristã é o filho dele, Frank, que, com o pai, inconscientemente gerou os monstros que ele agora denuncia no seu livro Crazy for God : How I Grew Up as One of the Elect, Helped Found the Religious Right and Lived to Take All (or Almost All ) of It Back (Louco por Deus: Como eu cresci como um dos eleitos, ajudei a fundar a direita religiosa e vivi para retirar tudo (ou quase tudo) que disse).

Os evangélicos acham que Frank é um novo Judas e neste momento não estão loucos por Deus. Estão loucos de raiva.



Pr. Dimitriev

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Rejeição da Sã Doutrina

Por que há uma crescente frieza na igreja? A base para um coração frio é o coração que não ama a sã doutrina.




"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas." [2 Timóteo 4:3-4].



É hora de acordar, pois os dias da rejeição da sã doutrina estão sobre nós! Muitos que professam a fé cristã rejeitaram a verdade e a sã doutrina e preferem ouvir palavras suaves, que agradem aos seus ouvidos. Observe no verso 3 no texto referido que a concupiscência toma o controle da pessoa quando a sã doutrina é rejeitada. Quando a lascívia passa a controlar a vida da pessoa, o pecado entra em sua vida. Quando a pessoa afasta-se da sã doutrina volta-se para o pecado e para a contemporização e um dos frutos resultantes é a frieza no coração.



Permita-me dar um exemplo. Existe nos EUA um movimento chamado Promise Keepers que está promovendo abertamente a união com base em uma falsa religião baseada em obras e em sacramentos — o Catolicismo. Em vez de evangelizar os católicos perdidos, eles estão sendo tratados como irmãos em Cristo. A pedra fundamental do movimento Promise Keepers é a rejeição da sã doutrina. Os homens que participam do Promise Keepers vão aos encontros nesse Clube do Bolinha para cantar e ter comunhão uns com os outros. Como a doutrina não é uma preocupação, eles ficam bravos se alguém se atrever a se opor a esse "movimento de Deus"! Isso significa que os cristãos sinceros que vêem problemas com o Promise Keepers são malvistos em suas próprias igrejas. Como se recusam a participar nesse grande 'movimento de Deus', são tachados de criadores de divisões e sem-amor. Na verdade, o problema não está com aqueles que vêem os problemas, mas sim com aqueles que não têm Deus e que não amam a sã doutrina. Lembre-se que um coração frio e a rejeição da sã doutrina andam de mãos dadas.



Outro exemplo é o Reavivamento do Riso, também chamado de Unção do Riso, ou Bênção de Toronto. Já ouvi testemunhos de pessoas que tiveram esse movimento demoníaco em suas igrejas. O pastor e outras pessoas ficaram envolvidos. Existem pessoas cristãs, no entanto, que vêem o perigo desse movimento maligno e se atreveram a falar contra ele. Elas acham estranho e demoníaco quando as pessoas deitam-se no chão e começam a latir como cachorros, rugir como leão, rir descontroladamente, desmaiar ou ter convulsões, como se estivessem sob um ataque epiléptico. Como conseqüência das advertências, esses assim chamados cristãos amorosos no Reavivamento do Riso do inferno ofendem essas pessoas. Muitos cristãos ficaram feridos e foram forçados a deixar esse tipo de assembléia e a procurar outra igreja, após dez ou vinte anos de participação fiel. Esse tipo de coisa está acontecendo hoje e, novamente, a base é a rejeição da sã doutrina bíblica. Quando a sã doutrina é rejeitada, o coração torna-se frio e não aceita a repreensão.



Eis outro exemplo: Todos já ouvimos falar nos mestres da fé que ensinam a nomear e a reivindicar. Eles têm grandes nomes e grandes igrejas, aparecem na televisão regularmente e usam jóias caras. Os pastores da linha 'nomeie e reivindique' afirmam ter comunicação freqüente com Deus de alguma forma audível. Segundo eles, Deus lhes dá muitas instruções nas audiências pessoais que têm com o Todo-Poderoso. Infelizmente, o que Deus supostamente lhes diz não se adequa com sua palavra já revelada na Bíblia. Além disso, eles profetizam, supostamente da parte de Deus, mas essas profecias não se cumprem. Na verdade, são falsos profetas que não ouviram palavras de Deus, mas ouviram sim, a palavra do Diabo. Sabe qual é o teste de um verdadeiro profeta de Deus? A pessoa precisa estar 100% correta durante todo o tempo quando fala as palavras de Deus. A penalidade no Antigo Testamento para os falsos profetas era a morte. Atualmente, não matamos mais os falsos profetas, mas existem muitos deles por aí. Os seguidores dos falsos profetas preocupam-se com o falso ensino e com as falsas profecias? Querem saber se esses homens são falsos profetas de acordo com a Bíblia? A resposta é NÃO. Esses homens são enganadores e enganam a muitos! Quando um cristão que ama a Deus e a sã doutrina adverte, os seguidores do profeta geralmente ficam irados e respondem com ofensas. As pessoas de coração frio, que rejeitam a sã doutrina bíblica, ficam furiosas quando seu líder 'espiritual' é questionado ou tem seus ensinos comparados com os da Bíblia. Até ameaças de morte são feitas, como "Deus o destruirá por atacar seu ungido"... ou "Não fale mal de um ungido de Deus", etc. Para os falsos profetas, aqueles que amam e defendem a sã doutrina são considerados sem-amor e um câncer que causa divisões na igreja, e oram para que Deus os remova. Novamente, muitos cristãos verdadeiros têm sido feridos por essas pessoas de coração frio que amam os falsos profetas e seus falsos ensinos em vez de o Senhor Jesus Cristo. A pedra fundamental para o coração frio e sem-amor é a rejeição da sã doutrina.



Aqui está um exemplo de uma falsa profecia. Certa vez uma pessoa que afirma ter conversas freqüentes com Deus fez esta afirmação: Que em junho de 199X, Deus removeria todo o mal da terra. Todos os tipos de seguidores crédulos acreditaram nessa assim chamada Palavra de Deus anunciada por esse falso profeta. À medida que o dia se aproximava, as pessoas que acreditavam na falsa profecia ficaram muito animadas. No entanto, aquele dia veio e nada de extraordinário ocorreu. Para se justificar, os seguidores foram a um jornal e começaram a dizer que talvez aquilo tenha realmente acontecido, mas "simbolicamente"! Eles encontraram eventos no mundo e disseram: Aqui, Deus está arrancando o mal do mundo. A conclusão é que aquele homem fez uma falsa profecia extrabíblica que não se cumpriu. Na verdade, não poderia mesmo se cumprir porque contradizia o que Deus já revelou na Bíblia. Deus não arrancará todo o mal do mundo em certo dia, mas está no processo de remover a iniqüidade e o pecado. Ele só vai terminar esse processo no final do reino milenar, após o retorno de Jesus Cristo à terra. Aí então Deus criará novos céus e nova terra, livres da contaminação do pecado. Até lá, porém, o mal continuará a existir no mundo e realmente não importa o que um falso profeta diga.



O fato triste é... se as pessoas lessem suas Bíblias e tivessem um coração obediente e aberto à repreensão, o falso profeta que trouxe essa falsa profecia não teria prosperado. Entretanto, ele foi honrado na "televisão cristã" e muitos falaram sobre sua "palavra de profecia" com grande fervor e reverência, rejeitando e atacando todas as vozes que se atreveram a contradizer aquela 'profecia de Deus". Novamente, vemos a rejeição da sã doutrina bíblica levando a um coração frio.



Autor: Alan Yusko




quarta-feira, 29 de junho de 2011

louvor

LOUVOR


Louvar: elogiar, exaltar, enaltecer, glorificar, confirmar com elogio, aprovar, aplaudir, bendizer.



Heb 13:15 – Sacrifício de louvor, fruto de lábios que confessam seu nome

Expressão audível do reconhecimento das virtudes de Deus. É um estilo de vida, é uma atitude diante de Deus, dos homens, dos anjos e diante das circunstâncias.



Sal 150:6 – tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor

Sal 149:1-9 – louvor é uma expressão corporal completa, com danças e cânticos de alegria; também é arma de guerra espiritual

Louvar após a vitória

Exo 15:1-6 – Então, entoou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR, e disseram: Cantarei ao SENHOR, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. O SENHOR é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus; portanto, eu o louvarei; ele é o Deus de meu pai; por isso, o exaltarei. O SENHOR é homem de guerra; SENHOR é o seu nome. Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus capitães afogaram-se no mar Vermelho. Os vagalhões os cobriram; desceram às profundezas como pedra. A tua destra, ó SENHOR, é gloriosa em poder; a tua destra, ó SENHOR, despedaça o inimigo.

Exo 15:20-21 – A profetisa Miriã, irmã de Arão, tomou um tamborim, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamborins e com danças. E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou e precipitou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.

Louvar antes da vitória, em circunstância adversa

Atos 16:22-34 – Levantou-se a multidão, unida contra eles, e os pretores, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas. E, depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. Este, recebendo tal ordem, levou-os para o cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos. O carcereiro despertou do sono e, vendo abertas as portas do cárcere, puxando da espada, ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido. Mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos! Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.

Louvor de libertação

1 Sam 16:14-16;23 – “Ora, o Espírito do Senhor retirou-se de Saul, e o atormentava um espírito maligno da parte do Senhor. Então os criados de Saul lhe disseram: Eis que agora um espírito maligno da parte de Deus te atormenta; dize, pois, Senhor nosso, a teus servos que estão na tua presença, que busquem um homem que saiba tocar harpa; e quando o espírito maligno da parte do Senhor vier sobre ti, ele tocara com a sua mão, e te sentirás melhor. Razões para louvar a Deus … E quando o espírito maligno da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele.”

Sal 146:1-10 – dele vem o espírito e a vida; ele é o meu auxílio; ele é o criador de todas as coisas; ele é o fiel e verdadeiro; faz justiça aos oprimidos; dá pão aos famintos; liberta os encarcerados; dá vista aos cegos; levanta os abatidos; ama os justos; etc

2 Sam 6:12-16 – Davi dançava com todas as suas forças…

MINISTÉRIO LEVÍTICO

Davi, que era um adorador e conhecia o poder da adoração, estabelece os fundamentos da ação levítica e sacerdotal para a casa do Senhor, que seria construída por seu filho Salomão. O ministério levítico é definido, de forma contínua, com os levitas cantores, porteiros e músicos, para que a glória do Senhor se manifetasse. Quando criamos um ambiente de adoração, quando agimos verdadeiramente como levitas, a glória do Senhor se manifesta.



1 Cro 16:4-6; 37-42 – Também designou alguns dos levitas por ministros perante a arca do Senhor, para celebrarem, e para agradecerem e louvarem ao Senhor Deus de Israel.. Davi, pois, deixou ali, diante da arca do pacto do Senhor, Asafe e seus irmãos, para ministrarem continuamente perante a arca, segundo a exigência de cada dia…

2 Cro 5:11-14 – ….quando os trombeteiros e os cantores estavam acordes em fazerem ouvir uma só voz, louvando ao Senhor e dando-lhe graças, e quando levantavam a voz com trombetas, e címbalos, e outros instrumentos de música, e louvavam ao Senhor, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre; então se encheu duma nuvem a casa, a saber, a casa do Senhor, de modo que os sacerdotes não podiam ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do Senhor encheu a casa de Deus.

ADORAÇÃO

Adoração é uma função do espírito humano, portanto é mais profundo que o louvor. Revela uma rendição plena ao Senhor, um amor profundo e verdadeiro, uma capacidade de enxergar quem é o Senhor e quem nós somos; é a única forma de verdadeiramente entrar na presença de Deus e conhecê-lo, na intimidade. Aquele que adora conhece o seu Deus, e então vive as maravilhas deste relacionamento, e tem o poder de Deus à disposição.



João 4:20-24 – adorar em espírito e em verdade

Lucas 4:7 – é o que Satanás procura, pois quer usurpar o trono de Deus

Apoc 9:20 – …adorar aos demônios, e aos ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira…

Apoc 13:4 – … e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta…

Mat 8:2-3 – o leproso adorou Jesus e foi curado

Reflexão Bíblica: O Lenhador e o Machado

Essa é a história de Pedro, um ótimo lenhador que chegou a uma serraria procurando emprego. O capataz deu-lhe um dia para que ele mostrasse as suas habilidades.
Pedro surpreendeu o capataz, pois era capaz de derrubar dez árvores enquanto o normal era abater duas por dia. O melhor lenhador derrubava quatro.


Diante disso, Pedro foi alvo de comentários por parte de todos, pois era o melhor lenhador que se conhecia. Foi um verdadeiro sucesso. Porém, depois de algum tempo, sua produção baixou até que passou a ser o pior de todos os lenhadores. O que estaria acontecendo? O capataz preocupado, procurando saber o que estava havendo, chamou Pedro e disse:





- Não sei, respondeu Pedro. Estou trabalhando como nunca trabalhei antes: tenho me esforçado três vezes mais, sou o primeiro a ir para a mata e o último a voltar!



O capataz pensou um pouco e perguntou a Pedro:



- Pedro, nesse tempo que está aqui, quantas vezes você amolou o machado?



E Pedro, um pouco atrapalhado, respondeu:



- Nenhuma, não tive tempo.



Quantas vezes voce amolou seu machado desde que foi chamado por Jesus? Nossa produção tem que no mínimo permanecer estável. Nunca diminuir! O que temos produzido com nossa ferramenta dada por Deus?

Nosso machado é nossa fé e nosso amolador é o Espírito Santo. Se voce nãoa tiver contato com Ele, seu machado vai dimiuindo a produção até ficar totalmente cego.



“Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Eclesiastes 3:1









volta as postagem do blog

A paz do Senhor , depois do blogger ficar parado quase sete meses, por causa dos meus estudos , agora nas ferias irei postar algumas coisas interessantes ,coisas como pensamentos , reflexões que temos de fazer no dia dia, o ano que vem quero fazer o blogger : " Quem ouve conselho é mais que ativo..................", vai ser interativo com os internaltas que vão perguntar e eu vou responder, tenho algumas experiencia de vida , e tenho um pai que me passa varios pensamentos, e acima de tudo é um servo de Deus temente e fervoroso cristão.
Tenho e gosto  e sou robista em achismos.Gosto de analizar comportamentos pessoais, ler sobre pisicologia e outros fatores sobre a mente.
O objetvo é que a gente vem trazer um conselho que vem amenizar ou melhorar de uma vez por todas todo o problema.
Os assuntos que serao abordados e analizados , depois quero ouvir tambem o testemunho de cada indivíduo que fez a pergunta.
Os assuntos para o aconselhamento :Familiar, Amoroso,Afetivo,Emocional,etc...........
Té mais...................................


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

PECADO

CUIDADO COM O PECADO


Data: 17-12-2007

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O pecado é uma fraude. Promete prazer e paga com o desgosto. Faz propaganda de liberdade, mas escraviza. Levanta a bandeira da vida, mas seu salário é a morte. Tem um aroma sedutor, mas ao fim cheira a enxofre. Só os loucos zombam do pecado. O pecado é maligníssimo. Ele é pior do que a pobreza, do que a solidão, do que a doença. Enfim, o pecado é pior do que a própria morte. Esses males todos não podem destruir sua alma nem afastar você de Deus, mas o pecado arruína seu corpo, sua alma e afasta você eternamente de Deus.



O rei Davi mais do que ninguém sentiu na pele e na alma a tragédia do pecado. Destacaremos três fatos dolorosos acerca do pecado do que aconteceu com Davi.



1. O pecado vai levar você mais longe do que você quer ir – Quando Davi viu Bate- Seba se banhando e a cobiçou, adulterando com ela em seguida, não podia imaginar o fim daquele túnel. Talvez pensasse que seria apenas uma aventura numa tarde de verão. Talvez até tivesse racionalizado e justificado seu ato tresloucado, dizendo que tinha que relaxar um pouco. Mas, o pecado não é algo passageiro nem superficial. Seus efeitos são profundos e mais duradouros do que você pode imaginar. Davi além de adulterar com Bate-Seba deu outros passos rumo ao abismo. Ele mentiu acerca do seu pecado e mandou matar o marido da sua amante. Ele perdeu a autoridade espiritual sobre sua família. Ele viu sua casa desmoronando diante dos seus olhos. Ele colheu os amargos frutos da sua maldita semeadura. Muitas pessoas passam a vida inteira chorando por uma decisão errada feita apenas num instante. Pagam um alto preço por uma desobediência. Choram amargamente por tomar uma direção errada na vida. Cuidado com o pecado, pois ele pode levar você mais longe do que você quer ir.



2. O pecado vai reter você mais tempo do que você quer ficar – Davi não calculou o alto custo daquela tarde em que foi dominado pela volúpia e pela paixão. O adultério com Bate-Seba teve desdobramentos dolorosos para Davi, sua família e toda a nação. O pecado de Davi não atingiu apenas a ele e sua geração, mas também a todas as gerações pósteras. Durante todos os séculos esse pecado tem sido relembrado e a memória de Davi manchada. O fiel pastor de ovelhas, o inspirado compositor, o músico de qualidades superlativas, o líder influenciador, o rei conquistador teve sua biografia maculada por esse grave pecado e seus tenebrosos desdobramentos. O pecado começa tênue como um fiapo de linha, mas depois se torna como as grossas correntes que prendem um navio ao cais. O pecado é como a nascente do Rio Amazonas. No seu nascedouro, as águas são rasas e até uma criança pode brincar em seu leito, mas depois, com a soma dos muitos afluentes, esse rio se torna um mar instransponível e inadiministrável. Cuidado com o pecado, pois ele pode reter você mais tempo do que você quer ficar.



3. O pecado vai lhe custar mais caro do que você quer pagar – O pecado de Davi lhe custou muito caro. Ele perdeu a intimidade com Deus. Durante um longo período, viveu atrás de máscaras, escondendo o seu pecado e atraindo sobre si o justo juízo de Deus. A mão de Deus pesava sobre ele dia e noite, e o seu vigor se tornou em sequidão de estio. Depois, Davi perdeu sua reputação. Os ímpios blasfemaram do nome de Deus por causa de sua loucura. Depois Davi perdeu o filho do adultério. A criança morreu a despeito da insistente petição de Davi. Este teve ainda outras perdas. Sua filha Tamar foi desonrada pelo próprio irmão Amnon. Absalão irmão de Tamar, mandou matar seu próprio irmão Amnon para vingar o que este havia feito com ela. Depois, Absalão rebelou-se e conspirou contra Davi, seu pai, para tirar-lhe a vida e tomar-lhe o reino. E nessa empreitada, Absalão é assassinado por Joabe, comandante do exército de Davi. Tragédias e mais tragédias desabaram sobre a vida de Davi. Jamais ele podia imaginar que o pecado fosse ter um preço tão alto. Cuidado com o pecado, pois ele vai lhe custar mais caro do que você quer pagar.







Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 31 de janeiro de 2010

MAÇONARIA

Maçonaria: a outra face do satanismo


“Meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento”(Os. 4:6)



O que é maçonaria



É uma sociedade fechada, que se auto-define como segmento filantrópico, filosófico,educativo progressista.

Tubalcaim é citado como o primeiro maçom. Descendente de Caim, filho de Lamec com Seba, este homem que é dito pai dos que trabalham com cobre e ferro, viu em seu pai um exemplo de um homem homicida e polígamo (Gn 4:22-24).



A lista segue com Ninrode (Bisneto de Noé - da descendência de seu filho Cam),considerado fundador de Nínive e Babilônia e arquiteto da Torre de Babel. Entretanto, o mais reverenciado de todos os patriarcas é Hiram Abif. Conta a Maçonaria que durante a construção do templo, Salomão contava com a ajuda do rei de Tiro Hiram, e contratou o filho de uma viúva chamado Hiram. Este aparece nos relatos bíblicos apenas como bronzenista, mas aos olhos da maçonaria, é visto como arquiteto. Hiram é tido como mestre (3o. Grau maçom), e seus 3 ajudantes como companheiros (2o. Grau), os quais o assassinaram em busca do segredo da palavra. Os dois reis são informados da morte, e que o corpo fora enterrado. Após uma conturbada estória de ressurreição, entende-se que os segredos do mestre são guardados até o seu descobrimento na idade média.



Os maçons são quase que um sindicato em seus primórdios. Chamada maçonaria operativa nesta época desenvolveu-se com o passar dos séculos, não se restringindo mais apenas a artesãos, mas tornando-se aberto a outros grupos da sociedade (clérigos, políticos, cientistas, etc). Nasce assim a maçonaria especulativa.



Em 1717, quatro lojas na Inglaterra se uniram, formando a grande loja, da qual se originaram todas as lojas restantes.



Ainda que declaradamente a Franco Maçonaria não assuma, ela é uma religião. Sua visão é politeísta (crê em vários deuses). Tem como base a Loja Azul, que é a “capa” da sua verdadeira doutrina. É dividida em três hierarquias (Aprendiz, Companheiro e Mestre).



Estes são pouco conhecedores da verdadeira doutrina. Saindo da Loja, passamos a divisão em dois ritos, de Iorque e Escocês. O grau mais elevado é o 33, que no Brasil é chamado Grande Inspetor Geral. As doutrinas são chamadas Landmarks, e de forma geral resumem-se em 3 pontos:



1- Paternidade de Deus



Deus é o Pai de toda a humanidade, independente de crença religiosa. Ele não se revela de forma específica, mas tão somente através da natureza e da consciência do homem. Ele é inatingível e está distante.

Assim, não depende em que você crê, abrindo um leque de escolhas onde pode-se

chegar a Deus através de qualquer crença (Buda, Maomé, etc). Dão o nome de Deus de Jabulon, jeovah, Bel ou Ball e Om, formando assim a “Trindade Maçônica”.



2- Fraternidade Universal



Todos os homens são irmãos espirituais. Os maçons fazem do homem um ser divino, que através do auto-conhecimento pode chegar ao conhecimento de Deus. Com isso, incentivam a fé no próprio homem, elevando-o ao nível de Deus, tornando-o passível de adoração.



3- Imortalidade da Alma



Concluindo que Deus é o pai de todos, e que assim somos todos irmãos, nada resta senão a salvação de toda a humanidade, rumo ao oriente eterno. Ser maçom leva o homem ao auto-conhecimento, ao conhecimento de Deus. Os mesmos se enxergam como puros, sem pecado, por isso usam o símbolo dos velos e aventais. Os elementos precedentes da Ordem Rosa Cruz passaram a preponderar na maçonaria (esoterismo, alquimia, teosofia e ciências ocultas) a partir do séc. XVI. O principal atrativo da maçonaria são os segredos. Muitos entram por curiosidade, sem saber o que verdadeiramente está por detrás desta seita satânica.



Eventos e personalidades que são ou foram Maçons



- Revolução Francesa;

- Independência dos Estados Unidos, que teve pelo menos 14 presidentes maçons, 18 vice-presidentes, a maioria dos juízes da corte suprema, muitos governadores, além de vários membros do Congresso;



-O fundador da máfia, Giuseppi Mazzini foi uma grande figura entre os maçons do século19;



-Albert Pike (militar americano) foi general e grande escritor de livros maçônicos, além de idealizar a criação da seita Ku Klux Klan (perseguição e morte de negros);



-Joseph Smith, pai do Mormonismo (seita Mormons) foi maçom grau 33.;



-A capital dos Estados Unidos foi totalmente projetada com símbolos maçônicos



-No Brasil temos várias figuras e eventos com a marca da maçonaria: A inconfidência mineira, onde Tiradentes era maçom iniciante. José Bonifácio e D. Pedro I eram maçons. A fase da República também teve influencia da maçonaria, pois o Marechal Deodoro era maçom. Com certeza a lista no Brasil é bem mais intensa e podemos incluir algumas instituições filantrópicas muito conhecidas, que usam esta “capa” para esconder seus verdadeiros objetivos.



A maçonaria é uma forma explícita de satanismo



Mostraremos a seguir através das figuras e algumas declarações de Albert Pike, um dos principais escritores maçons, como esta seita adora a Lúcifer.



Símbolos maçônicos



1- Anel maçônico e Pentáculo











O primeiro símbolo, o anel maçônico é definido pela maçonaria como o sinal distintivo do venerável mestre, uma vez que esotericamente representa a justa medida.

Eles dizem ainda que a letra “G” é o símbolo de Deus, o geômetra, e ainda significa Deus em vários idiomas (God em inglês, Gas em siríaco e Gott em alemão. Mas a letra G também define a palavra Goat (bode em inglês), o mesmo animal colocado no centro do pentagrama invertido, principal símbolo do satanismo, como vemos a seguir:







Já a segunda imagem da figura 1 representa 2 estrelas de cinco pontas. Uma delas está mais escura do que a outra. O pentáculo mais escuro é o pentáculo maligno, com 2 pontas para cima e uma para baixo (representando a negação da santa trindade). O pentáculo de tonalidade mais clara com uma ponta para cima representa a estrela do bem (Lúcifer). Isso prova que a maçonaria serve tanto a Lúcifer quanto a Satanás.



2- A capital Americana (Washington) foi totalmente projetada com símbolos maçônicos







Esse projeto foi criado por um maçom francês, Pierre Charles L'Enfant. Quando você olha atentamente, pode ver o pentáculo ao norte da Casa Branca e os instrumentos da Maçonaria conectando a Casa Branca com o Congresso. Reproduzimos o projeto do mapa vencedor, a seguir, que foi modificado somente um pouco no projeto de L'Enfant, e traçamos os símbolos maçônicos em cores. Nota: a rua que forma a parte superior do esquadro não está visível nesse mapa, mas ela existe hoje.







Como você pode ver, os Pais Fundadores, que eram maçons, queriam desde o início, que o Centro Governamental em Washington fosse estabelecido como um Capitólio maçônico. Eles queriam que os maçons determinassem a direção política e espiritual da jovem nação norte-americana. Essa direção deveria ser para a Nova Ordem Mundial que preconizavam. Estamos hoje muito próximos desse objetivo. Assim, nossas sementes de destruição foram semeadas por nossos Pais Fundadores sem que ninguém soubesse disso! Isso cumpre com o objetivo declarado de Albert Pike em seu livro Morals and Dogma, de esconder a verdade dos "profanos" e revelá-la somente para os "eleitos".



3- Baphomet ou bode hermafrodita de Mendes







Baphomet - "Os gnósticos sustentavam que ele [o agente universal] compunha o corpo ígneo [respeitante ao fogo] do Espírito Santo, e era adorado nos ritos secretos do Sabá ou do Templo sob a figura hieróglifa do Baphomet ou o bode hermafrodita de Mendes." [Pike, op. cit. pg 734, Ensinos do Vigésimo Oitavo Grau; ênfase adicionada]



Achamos absolutamente incrível que os maçons retratem o Espírito Santo com o símbolo satânico do Baphomet! Esse símbolo foi criado por um dos maiores satanistas e maçons de todos os tempos, Eliphas Levi. Ao longo dos tempos, tem sido reconhecido como um dos mais malignos de todos os símbolos. Olhando atentamente para o Baphomet, você verá que a ênfase está

no sexo, pois esse ser é andrógino - macho e fêmea ao mesmo tempo - observe que ele tem seios de mulher e um falo [um pênis] ereto. Na verdade, duas serpentes estão entrelaçadas em volta do falo ereto, que é estranhamente grande. Esse ser tem a cabeça do "Bode Chifrudo", outro título para Satanás. No livro Masonic and Occult Symbols Illustrated, o Dr. Burns diz, "Em um livro sobre feitiçaria, The Complete Book of Withcraft and Demonology... a legenda diz que ele é 'o deus cornífero dos feiticeiros, o símbolo do sexo encarnado'" [pg 51]. Observe ainda que o Baphomet está fazendo o sinal da tríade do Diabo com sua mão direita. "Baphomet é também conhecido como bode sabático, em cuja forma Satanás deve ser adorado nos sabás dos feiticeiros." [Frank Gaynor, Dictionary of Mysticism, Nova York, Philosophical Library, 1953, pg 24]

Em seguida, descobrimos que Baphomet é aprovado oficialmente como símbolo da Igreja de Satanás [The Occult Emporium, Winter, 1993-1994, pg 54] e que a figura está no manto vestido pelo sacerdote de Satanás [Ibidem, 1990-1991, pg 26]



Outras Declarações de Albert Pike



No livro “Moral and Dogma of the Ancient and Accepted Scotish Freemasonry” (Manual de Maçonaria), Albert Pike faz uma série de declarações satânicas, que destacamos a seguir:



Lúcifer, o portador da Luz! Lúcifer, o filho da manhã! É ele que traz a luz e que com seus esplendores intoleráveis, cega as almas frágeis, sensuais e mesquinhas? Não duvides! Albert Pike está dizendo que Lúcifer é aquele que traz a luz da maçonaria.



Fonte: http://www.horadaverdade.com/est01.pdf

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Maçonaria : preparando a religião do anti-Cristo Maçonaria e Símbolos Ocultistas Símbolos Maçônicos Símbolos satânicos LinkWithin

MAÇONARIA

Nascidos do Sangue - Os Segredos Perdidos da Maçonaria (uma resenha)

opiniões







Sob a recomendação do Sereníssimo Grão-Mestre da GLUSA (Grande Loja Unida Sul-Americana), Weber Varrasquim, li este excelente livro de John J. Robinson, um pesquisador declaradamente “não Maçom nem Católico Romano” que elaborou uma das melhores Obras especulativas sobre as origens da Maçonaria jamais escritas.



Inicialmente, agradece entusiasticamente a atenção e prestimosidade de todos os bibliotecários e livreiros (Maçons e não Maçons) nos locais em que pesquisou em três países: EUA, Inglaterra e França. Partindo da premissa aceita quase universalmente de que a Maçonaria teria sua origem nas guildas de pedreiros medievais fica genuinamente frustrado – e percebe genuína frustração – ao encontrar, nas referências às guildas de pedreiros em todas as bibliotecas maçônicas e não maçônicas em que pesquisou, informações detalhadas dando conta de que são sempre circunscritas a determinados locais, sempre competitivas umas com as outras e muito raramente cooperativas e, finalmente, sempre abençoadas pela Igreja Católica Romana.



Não encontrou, em sua longa e acurada pesquisa, qualquer referência que pudesse justificar os segredos e a necessidade (ou explicação plausível) para palavras, toques e sinais ou juramentos e auto-proteção nas guildas de pedreiros medievais.



Chama a atenção para uma série de coisas, a começar pela recorrência mundial de sociedades secretas que se disfarçam em coisas diferentes daquelas que sejam motivação final. Exemplificando, cita uma organização secreta de militares japoneses (a Shindo Rommei) que, durante a Segunda Grande Guerra, se infiltrarou na Amazônia com vistas a detalhar os melhores meios de explorar os recursos naturais do local quando da esperada vitória nipônica. Disfarçaram-se como pescadores e todos os seus códigos giravam em torno de termos ligados à pesca.



Especula: se os Maçons se disfarçaram nas guildas de pedreiros medievais qual seria sua verdadeira origem? E quais os motivos e significados de tantos segredos, sinais, palavras, símbolos, etc.?







A Rebelião Britânica de 1381





Como todo o pesquisador sério, busca todos os indícios plausíveis. Localiza na história uma rebelião que sacudiu a Grã Bretanha em 1381 e é usualmente narrada como uma “inexplicável rebelião camponesa”. Tal rebelião, antes de ser violentamente sufocada, prestava solidariedade e apoio ao Rei mas reivindicava – de maneira bem explicada – que o Rei se acautelasse contra os maus conselheiros franceses que o assessoravam e tinha como mira algumas propriedades e autoridades ligadas aos Cavaleiros Hospitalários.



Subitamente e em vários pontos bastante distantes da Inglaterra, espocou a rebelião que imediatamente reconheceu como líder um homem até então absolutamente desconhecido e que tinha ou adotou o nome de Wat Tyler (a palavra “Tyler” em inglês significa “telhador” ou “fabricante de telhados e telhamento”). A curiosidade de Robinson, que conquistou muitos amigos Maçons e tem – como qualquer pessoa – livre acesso a uma série de informações ao alcance de uns poucos cliques do mouse ou a freqüência a qualquer boa biblioteca ou livraria, foi crescendo naturalmente.



Os Templários eram rivais históricos dos Hospitalários, ambas as Ordens tinham Regras complexas elaboradas (a pedido) por Bernardo de Clairvaux, regras que eram, durante a Idade Média, mantidas secretas. Hoje se sabe que os Templários faziam votos de castidade (que, segundo Robinson, era assegurada pelo uso permanente de uma ceroula confeccionada em pele de cordeiro e a proibição de tomar banhos ou da visualização da nudez, própria ou de outrem), voto de pobreza e de auxílio mútuo. Revela o Autor ainda que usavam luvas brancas a fim de preservar as mãos limpas para quando fossem “tocar Deus” – através dos sacramentos – e que, antes de se fecharem em suas reuniões, por exemplo, na antiga construção do que restava do Templo Salomão, onde mantiveram sua sede durante bom tempo das Cruzadas, um dos Irmãos – era assim que aqueles monges guerreiros se tratavam, tal como ocorre em outras Regras religiosas – se postava do lado de fora do local de reunião com a espada em riste para garantir a segurança do encontro contra eventuais ataques dos inimigos ao redor

O fim dos Templários






Ao ingressar na Ordem dos Templários, oficialmente criada e reconhecida em 1185 e diretamente subordinada ao papa, única autoridade acima do Grão Mestre, o monge abria mão de toda a sua propriedade em prol da Ordem que, a este tesouro agregou muito do que foi conquistado ou transacionado durante o auge das Cruzadas. Os Templários se tornaram uma das mais sólidas forças econômicas da Idade Média e chegavam a efetivar muitas transações parecidas com atividades bancárias.



Com a Europa cercada ao Norte pelos Vikings, ao sul e sudeste pelos Muçulmanos e a leste ora por Hunos, ora por Mongóis, era importante contar com um grupo armado capaz de proteger riquezas em transportes ou mesmo garantir o pagamento de pequenos montantes mediante apresentação de uma identificação positiva do portador do que seria equivalente a um “título bancário” moderno. Fosse metade de uma jóia com encaixe perfeito ou uma carta criptografada na qual se revelavam as perguntas a serem feitas ao portador que, respondendo apropriadamente, receberia o crédito esperado em qualquer unidade dos Templários em qualquer lugar da Europa, África ou Palestina. Ao invés de viajar com riquezas, muitos preferiam contar com este serviço dos Templários que, naturalmente, cobravam um valor justo para realizá-lo e assim ampliavam seu tesouro.



O ano de 1305 encontra a Ordem dos Cavaleiros do Templo e a Ordem dos Hospitalários sediados na ilha de Chipre, pois os muçulmanos haviam retomado a Terra Santa. Ansiavam por uma última Cruzada, que jamais ocorreu. O rei da França Felipe de Valois, conhecido como “Felipe o Belo”, concebeu um plano voltado a apoderar-se da enorme riqueza dos Templários e ter perdoada sua enorme dívida para com a Ordem e assim amealhar recursos para seus projetos temporais de ampliação territorial sobre a Inglaterra. Para tanto precisava da aquiescência do papa Clemente V (Bernardo de Goth, ex-arcebispo de Bordeaux) que, imediatamente, concebeu o plano de unificar as duas Ordens rivais, ou subordinar todos aos Hospitalários. Convocou os dois Grãos Mestres de ambas as Ordens a um encontro em Paris. O Grão Mestre dos Hospitalários deu uma desculpa convincente e faltou ao encontro. Jacques De Molay, Grão Mestre dos Templários, então contando quase 70 anos de idade, compareceu ao encontro com dois documentos: um plano detalhado para uma nova Cruzada (que presumia ser o principal motivo da convocação) e um arrazoado explicando as diferenças e motivos que considerava relevantes para manter Templários e Hospitalários como ordens distintas.



De Molay foi recebido com todas as honras em Paris. Durante dois anos – período durante o qual Felipe de Valois ficou de apresentar sua decisão final sobre os dois documentos trazidos por Jacques De Molay – Guilherme de Nogaret, ministro de Felipe “o Belo”, arquitetou o plano para aprisionar a um só tempo todos os Templários em todos os pontos da Europa. Foram expedidas cartas lacradas aos senescais (líderes políticos e religiosos locais) de todas as paróquias com ordens expressas de somente abri-las a 12 de setembro de 1307. Naquela data, Jacques De Molay contava-se entre os maiores nobres da Europa a carregarem o caixão da princesa Catarina, falecida esposa do irmão do rei Felipe, Carlos de Valois. No mesmo momento em que o Grão Mestre dos Templários participava deste solene evento fúnebre em companhia dos nobres, não havia meios que lhe permitissem saber da trama, menos ainda do conteúdo das cartas que, abertas, tornariam a sexta-feira 13 (naquele caso de setembro de 1307) o dia mais aziago do ano: 15 mil homens (o número total de Cavaleiros Templários) deveriam ser aprisionados em grilhões especialmente confeccionados e despachados a todos os pontos com esta finalidade.



As acusações que conduziram os Templários a tal situação, evidentemente forjadas, variavam de pederastia até a profanação de objetos sagrados passando por uma gama variegada de peculiares consideradas sacrílegas e heréticas ao imaginário da Santa Inquisição.



De defensores maiores da Fé Católica, subordinados diretamente ao papa, autoproclamado “Vigário de Deus na Terra”, passaram os Templários, na sexta-feira 13 de setembro de 1307 à condição de hereges e, como tal, deveriam ser e a maior parte deles o foi, supliciado de maneiras monstruosas como, após anos de torturas as mais diversas, ter o ventre aberto a faca e ver suas entranhas serem arrancadas e jogadas ao fogo morrendo lentamente entre tormentos atrozes... Aqueles que assistiram ao filme “Coração Valente”, de e com Mel Gibson, vislumbraram como eram as práticas da Santa Inquisição naquele período histórico embora haja uma falha no filme: a Santa Inquisição não era então admitida na Inglaterra. Já o suplício é nele retratado com realismo. Um número enorme de Templários recebeu a pena de sofrerem a morte na fogueira; alguns com o beneplácito de ter um colar de pólvora amarrado ao pescoço (o que apressava a morte) outros em lenha seca, ardendo lentamente...



Jacques De Molay foi supliciado por 7 anos. Sob tortura o cidadão confessa tudo o que o torturador desejar ouvir – aliás, é justamente por isso que a tortura não é aceita como método para se extrair confissões na maior parte dos países ditos civilizados do mundo contemporâneo, embora saibamos que mesmo o mais poderoso e autoproclamado mais civilizado de todos ainda o pratique escandalosamente como se vê em Abu Ghraib e Guantánamo, não para extrair confissões mas como mera prática de sadismo.



Não satisfeitos, o rei e o papa consideraram que uma confissão pública de culpa seria a única coisa que poderia convencer a todos de que os “crimes” inacreditáveis imputados aos Templários eram realmente verídicos. O Grão-Mestre Jacques De Molay e Guy D’Alvergnie, um dos mais elevados cavaleiros Templários foram conduzidos – corpos envelhecidos e alquebrados por sete anos de suplícios nos calabouços e masmorras francesas – ao cadafalso onde, após a confissão, lhes seria garantida uma morte rápida. Juntando todas as suas forças morais, ambos negaram a quantos ali estavam para ouvir, todas as supostas heresias de que eram incriminados. A pena para tal comportamento segundo as leis da Santa Inquisição era uma só: morte na fogueira. Toda a riqueza dos Templários foi transferida para a Ordem dos Hospitalários por ordem do papa.







Enquanto isso...





Na Inglaterra a Santa Inquisição não era recebida em 1307. Menos ainda na Escócia. Na Península Ibérica (faceando-se aos mouros dentro de seu próprio território) os dirigentes não manifestaram qualquer disposição para erradicar seus mais valorosos defensores, mesmo que ali o aparato da Santa Inquisição atuasse dramaticamente. Na região da Prússia (mais ou menos onde ficam hoje a Alemanha e a Polônia) tampouco houve perseguições significativas. Os Templários eram poderosa e segura barreira contra os magiares e mongóis.



Estas circunstâncias propiciaram tempo, bastante tempo, aos remanescentes dos Templários, irmanados por laços ainda mais fortes ao perder o seu vínculo com Deus através da Igreja Católica Romana, profundamente religiosos e acostumados a um linguajar codificado, à auto-proteção diante de um adversário poderoso e grande habilidade bélica, a que se articulassem para resistir “na clandestinidade”, como diríamos hoje. Tais circunstâncias obrigam ainda a, refeitos do susto e do medo, repensar os fundamentos de sua Fé e mesmo nutrir sentimentos de vingança.



Examinando cautelosamente todos que apresentassem potencial, concediam Iniciação à Ordem àqueles que tivessem justos motivos para temer a mão pesada do papado e de sua Santa Inquisição. Assim, não é delirante supor que muitos alquimistas e rosacruzes, entre outros proscritos, tenham encontrado refúgio seguro sendo aceitos entre estes irmãos perseguidos tão injustamente pela Igreja Católica Romana.



Afastados das obrigações estritas da Regra inicialmente criada por Bernardo de Clairvaux, tais como os votos de castidade e pobreza, se aqueles Templários se mantiveram ativos em segredo, como tudo leva a crer, mantiveram uma série de comportamentos e ensinamentos, disfarçando-os, e acrescentaram uma série de outros de acordo com a evolução dos tempos. Por exemplo: no seio de que outro grupo encontrar refúgio para o desenvolvimento das ciências – particularmente condenadas pelo Vaticano – no quadro da Europa Medieval? Reporta-se que, em momentos de grandes incêndios na Europa, em especial na Inglaterra (no século XVII ocorreram grandes incêndios em Londres e Edimburgo, capital da Escócia) a reconstrução, em especial a Geometria, tomou conta desta Organização então Secreta com tal vigor que esta palavra tornou-se praticamente sinônimo de Maçonaria.



Um grupo grande de homens, coeso, irmanado e subitamente perseguido pela Igreja que até então venerava, encontrou meios de sobreviver, manter-se e progredir a despeito de todas as agruras, perseguições, campanhas mentirosas e crises. Sempre se suspeitou haver alguma forma de conexão entre a Ordem dos Templários e a Maçonaria, mas poucas provas se apresentavam e nenhuma suficientemente convincente. Aquelas apresentadas por John J. Robinson convencem além de qualquer dúvida possível.



A mais contundente diz respeito precisamente à Rebelião Camponesa de 1381 na Inglaterra (70 anos depois do decreto papal dissolvendo a Ordem do Templo!) que teve como alvos precisamente os representantes do papado e da monarquia francesa na corte britânica, além da Ordem dos Hospitalários. Liderada por um homem chamado “Tyler” que destruiu boa parte das propriedades e construções dos Hospitalários mas cuidadosamente salvaguardou a principal edificação Templária da Inglaterra, a Igreja da Rua Fleet, consagrada em 1185 pelo Patriarca de Jerusalém.




Antigas Obrigações da Maçonaria






Na noite de 24 de junho de 1717 as quatro maiores Lojas Maçônicas da Inglaterra uniram-se e decidiram-se a declarar pública a sua existência e hoje a Maçonaria é uma organização civil registrada em cartórios e perfeitamente legalizada na maior parte dos países do mundo. A única exceção que me ocorre, citada inclusive no livro, é o Irã. Observando algumas das “Antigas Obrigações Maçônicas”, muito mais antigas que os famosos Landmarks de Mackey, compreenderemos os motivos. Não vou enumerar todas que estão, como os Landmarks, ao alcance de qualquer pesquisador disposto dar uns cliques com o mouse ou a ir a uma boa biblioteca pública ou livraria. Apenas ressalto, em minhas próprias palavras e como as compreendo, 7 das muitas Obrigações citadas no livro:







_ Só são admitidos à Maçonaria os homens que acreditam num Ser Supremo e na imortalidade da alma.



_ Nenhum Maçom deve revelar segredos de um Irmão que possam privá-lo de sua vida e propriedade.



_ O Estado deve ser laico. – penso que aqui esteja a grande divergência do Irã e de qualquer Nação em que a aliança entre a Igreja e o Estado seja constitucional ou o que o valha. Ressalto ainda não existir proibição a que um iraniano (ou ser humano de qualquer nacionalidade ou credo) ingresse na Maçonaria.



_ Um Irmão viajante em visita deve receber auxílio material imediato, emprego por dois meses e se indicará a próxima Loja para onde irá. – Segundo Robinson este é um claro indicativo de uma Ordem de Cavaleiros perseguidos potencialmente em grande perigo, jamais se encontrou referência a qualquer coisa remotamente parecida com esta recomendação nas guildas de pedreiros medievais.



_ O Maçom jamais manterá qualquer tipo de contato sexual ilícito com a mulher, a mãe, a filha ou a irmã de outro homem. (Uma forma universal de cavalheirismo particularmente importante numa situação estressante como a de homens em fuga...)



_ O Maçom deve manter um elevado padrão de dignidade, honradez e moralidade. – Neste ponto Robinson pára e medita: seria esta época permissiva, de moralidade difusa e fobia a qualquer forma de comprometimento um empecilho para um maior desenvolvimento da Maçonaria? Não seria mais sensato à sociedade permissiva em que vivemos trazer de volta aqueles valores à sua prática ao invés de olhar para a Maçonaria com desdém ou desconfiança?



_ É interditado fazer proselitismo de qualquer religião em detrimento de outra numa Loja aberta. – o meu parêntese aqui ressalta uma curiosidade: a Maçonaria não discrimina religião alguma, mas é frequentemente discriminada pela maioria, mais por desconhecimento ou por se manterem com conhecimentos parciais e equivocados.







A única associação verdadeiramente monoteísta do mundo





Se pensarmos bem, esta assertiva, embora subversiva, está corretíssima. Seja como for, a maior parte das religiões (cristãs, muçulmanas, judaicas, etc.) além de um Ser Supremo criador e pai de todos (Deus, Alah, Yavé...), acredita ainda em seu oposto, um tentador ou uma espécie de “anti-deus”. Esta tese tiraria de todas as formas de cristianismo, judaísmo e islamismo a possibilidade de preservar o epíteto de “monoteísta” pois vê uma certa divindade do mal.



De fato, eu mesmo já assisti a algumas palestras cristãs em que o pregador parece efetivamente mais preocupado com a existência do Mal do que com a infinitude, a bondade ou o poder do Deus “único” em que afirma acreditar. Numa única palestra o nome correspondente à entidade suprema do Mal segundo se lhe apresenta é frequentemente repetido mais vezes que o nome de Deus ou, no caso cristão, de seu Filho ou Encarnação Humana.



Na Maçonaria não há a menor referência nesta direção – isto também a diferencia das religiões, que a Maçonaria definitivamente não é uma religião. O erro, segundo a filosofia maçônica, é fruto de falhas morais derivadas de má utilização do livre arbítrio que nos foi dado pelo Criador. O erro jamais é fruto do “incentivo” ou “tentação” de alguma forma de entidade supra-humana na qual não crêem. O Maçom, vale repetir, acredita em um único Ser Supremo e ponto final.











Os Segredos Perdidos





Aponto apenas a direção de 7, dentre os muitos arrolados no livro, como um incentivo a que mais pessoas, sejam Maçons ou tenham pela Maçonaria alguma forma de afinidade, efetivamente o leiam, que este é um livro francamente favorável à Maçonaria, sem perder a lucidez, a objetividade e a imparcialidade.



Qual o significado dos juramentos maçônicos?



Qual o significado da Iniciação?



Qual o significado do avental? Qual a sua origem?



Aquele pavimento quadriculado, como se chama, qual a sua origem e o que significa?



Qual a origem de uma série de símbolos e desenhos que vemos nas Lojas quando elas se abrem ao público?



Quais as origens e como se refutam algumas das calúnias que, por vezes, se levantam contra a Maçonaria?



Qual o significado do Esquadro e do Compasso com a letra “G” inscrita nele?



Apenas a esta última pergunta aponto a resposta sugerida pelo Autor, que os Maçons imediatamente compreenderão simplesmente observando este desenho.













A Bula Papal Humanum Genus

Robinson optou por incluir a mais vigorosa condenação papal à Maçonaria em apêndice no livro. Escrita no contexto das grandes revoluções burguesas da Europa do século XIX, revoluções que suprimiram todas as terras da Igreja e criaram Estados Laicos em toda a Europa e estes se espalhavam por todo o mundo, Leão XIII a escreveu sob grande estresse, sendo promulgada em 1884. São apenas 15 páginas que condenam vigorosamente não apenas a Maçonaria, mas toda e qualquer associação ou organização de seres humanos alheia à Igreja Católica Romana (Protestantes, Judeus, Muçulmanos, Espíritas, Budistas, Positivistas, Socialistas, etc, etc, etc.) Fora da Igreja Católica Romana Leão XIII, o primeiro papa na história que não é rei, nem coroa rei algum, somente enxerga escuridão, pecado e erro.





Lázaro Curvêlo Chaves – Ap.’. M.’.